O Hospital São Luiz emitiu no último domingo (10) um novo boletim sobre o estado de saúde de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor baleado na cabeça no início do mês. Conforme a nota, o músico segue internado em coma induzido na UTI, com a sedação sendo reduzida gradativamente.
Segundo a equipe médica, o quadro clínico do artista ainda é considerado grave. Diz o comunicado (via G1):
“O paciente segue sedado, sob ventilação mecânica e recebe suporte clínico para controle da pressão intracraniana. O quadro clínico permanece grave. Neste sábado (9/9) foi iniciado processo de redução gradativa da sedação.”
Primeiramente, na tarde seguinte à tragédia, Mingau foi submetido a uma cirurgia intracraniana de emergência, que durou cerca de três horas e meia. Depois, passou por um novo procedimento de craniectomia descompressiva, “com a finalidade de auxiliar no controle da pressão intracraniana”.
Mingau baleado
Mingau sofreu o atentado mencionado na noite do dia 2 de setembro em Paraty, Rio de Janeiro, quando estava com um amigo. O carro do músico foi alvejado por tiros, perdendo o controle e batendo em uma residência.
Inicialmente, o outro envolvido declarou à Polícia Civil que a dupla havia sacado dinheiro em um banco para fazer um lanche. Depois, ele mudou a versão para a Polícia Militar, reconhecendo que estavam indo buscar drogas, conforme apurado por órgãos de imprensa.
Em entrevista coletiva realizada na última terça-feira (5), foi revelado que o tiro que acertou o artista atingiu o lado esquerdo da cabeça, atravessou o cérebro e saiu do corpo. A área é responsável por coordenações motoras, além de fala e visão.
Ainda assim, o doutor Manoel Jacobsen não quis realizar qualquer prognóstico futuro, de acordo com o G1.
“É uma condição grave, mas nós temos que aguardar o tempo. A neurologia depende muito das habilidades do neurocirurgião, dos cuidados de UTI, mas também depende muito de condições individuais de cada pessoa.”
Após passagens por Ratos de Porão, Inocentes e Olho Seco, o músico entrou no Ultraje a Rigor em 1999, na vaga deixada por Serginho. Com as saídas em 2002 de Flávio e Heraldo, tornou-se o membro mais antigo ao lado de Roger a permanecer na formação, hoje completa por Marcos Kleine (guitarra, desde 2009) e Bacalhau (bateria, desde 2002).
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