Em boletim emitido na manhã deste domingo (17), o Hospital São Luiz anunciou que os médicos concluíram o processo de retirada da sedação de Mingau. O baixista do Ultraje a Rigor também terá a ventilação mecânica interrompida nos próximos dias. Ele segue desacordado e em estado grave, porém estável.
Semana passada o músico já havia sido submetido a uma traqueostomia, quando é realizada uma abertura frontal da traqueia com inserção de cânula. Anteriormente, já havia sofrido cirurgia intracraniana de emergência, além de um procedimento de craniectomia descompressiva, com a finalidade de auxiliar no controle da pressão intracraniana.
Mingau sofreu um atentado na noite do dia 2 de setembro em Paraty, Rio de Janeiro, quando estava com um amigo. O carro do músico foi alvejado por tiros, perdendo o controle e batendo em uma residência.
Inicialmente, o outro envolvido declarou à Polícia Civil que a dupla havia sacado dinheiro em um banco para fazer um lanche. Depois, ele mudou a versão para a Polícia Militar, reconhecendo que estavam indo buscar drogas, conforme apurado por órgãos de imprensa.
Em entrevista coletiva, foi revelado que o tiro que acertou o artista atingiu o lado esquerdo da cabeça, atravessou o cérebro e saiu do corpo. A área é responsável por coordenações motoras, além de fala e visão. A equipe médica não quis fazer prognósticos a longo prazo em relação ao efeito do ferimento.
Após passagens por Ratos de Porão, Inocentes e Olho Seco, Rinaldo Amaral entrou no Ultraje a Rigor em 1999, na vaga deixada por Serginho. Com as saídas em 2002 de Flávio e Heraldo, tornou-se o membro mais antigo ao lado de Roger a permanecer na formação, hoje completa por Marcos Kleine (guitarra, desde 2009) e Bacalhau (bateria, desde 2002).
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