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Spirit Adrift arranca lágrimas do headbanger saudosista em “Ghost at the Gallows”

Álbum é o quinto de material inédito do grupo, que é basicamente uma carreira solo de seu líder, Nate Garrett

Desde sua fundação, em 2015, o Spirit Adrift é o projeto solo do vocalista e multi-instrumentista Nate Garrett. O fato de uma mente centralizar a proposta musical faz com que as mudanças aconteçam apenas e então somente pela cabeça do idealizador da obra. Não à toa, o grupo começou como um exemplar muito sólido de doom metal e foi acrescentando cada vez mais influências de outras linhas próximas do heavy tradicional setentista e oitentista.

“Ghost at the Gallows” é o quinto álbum completo – marca impressionante para uma banda com menos de uma década de carreira na realidade atual da indústria. Contando com 8 faixas em 45 minutos, o disco é uma viagem ao passado cheia de referências e associações. Cada música consegue evocar uma diferente lembrança no ouvinte. Como em “Give Her to the River”, que abre com uma intro climática e descamba em um som pegajosamente alusivo à NWOBHM.

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“Barn Burner” já havia sido lançada como single e é heavy metal em sua essência, parecendo ter saído de algum LP obscuro do final dos anos 1970. Já “Hanged Man’s Revenge” funciona como uma bela pisada no acelerador, no melhor estilo para agradar a turma do coletinho. A metade inicial do tracklist se encerra com “These Two Hands”, explorando um belo arranjo acústico na primeira parte e oferecendo a melhor performance vocal de todo o play.

O groove de “Death Won’t Stop Me” tem toda cara de que soará ainda melhor ao vivo, enquanto “I Shall Return” parece um fruto caído de alguma árvore em Birmingham, Inglaterra, se é que você me entende. “Siren of the South” conta com um ritmo mais marcado, quase como uma marcha, além de algumas das passagens de guitarra mais pesadas. Encerrando os trabalhos, a faixa-título é a mais longa, se aproximando dos oito minutos de duração com variações de andamento, além de riffs e licks marcantes ao longo da execução.

Talvez o Spirit Adrift nunca venha realmente a alcançar o status de banda grande, já que seu som acaba contando com muitas nuances que o afasta do mainstream – não tem a ver com “soar antigo”, já que grupos como Greta Van Fleet e Rival Sons superaram essa barreira. Porém, a qualidade do trabalho sempre será reconhecida pelos fãs mais ferrenhos. Imperdível para quem tem saudades de uma época que não (ou pouco) viveu. E palmas para Nate Garrett!

*Ouça “Ghost at the Gallows” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

Spirit Adrift – “Ghost at the Gallows”

01. Give Her to the River

02. Barn Burner

03. Hanged Man’s Revenge

04. These Two Hands

05. Death Won’t Stop Me

06. I Shall Return

07. Siren of the South

08. Ghost at the Gallows

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Álbum é o quinto de material inédito do grupo, que é basicamente uma carreira solo de seu líder, Nate Garrett

Desde sua fundação, em 2015, o Spirit Adrift é o projeto solo do vocalista e multi-instrumentista Nate Garrett. O fato de uma mente centralizar a proposta musical faz com que as mudanças aconteçam apenas e então somente pela cabeça do idealizador da obra. Não à toa, o grupo começou como um exemplar muito sólido de doom metal e foi acrescentando cada vez mais influências de outras linhas próximas do heavy tradicional setentista e oitentista.

“Ghost at the Gallows” é o quinto álbum completo – marca impressionante para uma banda com menos de uma década de carreira na realidade atual da indústria. Contando com 8 faixas em 45 minutos, o disco é uma viagem ao passado cheia de referências e associações. Cada música consegue evocar uma diferente lembrança no ouvinte. Como em “Give Her to the River”, que abre com uma intro climática e descamba em um som pegajosamente alusivo à NWOBHM.

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“Barn Burner” já havia sido lançada como single e é heavy metal em sua essência, parecendo ter saído de algum LP obscuro do final dos anos 1970. Já “Hanged Man’s Revenge” funciona como uma bela pisada no acelerador, no melhor estilo para agradar a turma do coletinho. A metade inicial do tracklist se encerra com “These Two Hands”, explorando um belo arranjo acústico na primeira parte e oferecendo a melhor performance vocal de todo o play.

O groove de “Death Won’t Stop Me” tem toda cara de que soará ainda melhor ao vivo, enquanto “I Shall Return” parece um fruto caído de alguma árvore em Birmingham, Inglaterra, se é que você me entende. “Siren of the South” conta com um ritmo mais marcado, quase como uma marcha, além de algumas das passagens de guitarra mais pesadas. Encerrando os trabalhos, a faixa-título é a mais longa, se aproximando dos oito minutos de duração com variações de andamento, além de riffs e licks marcantes ao longo da execução.

Talvez o Spirit Adrift nunca venha realmente a alcançar o status de banda grande, já que seu som acaba contando com muitas nuances que o afasta do mainstream – não tem a ver com “soar antigo”, já que grupos como Greta Van Fleet e Rival Sons superaram essa barreira. Porém, a qualidade do trabalho sempre será reconhecida pelos fãs mais ferrenhos. Imperdível para quem tem saudades de uma época que não (ou pouco) viveu. E palmas para Nate Garrett!

*Ouça “Ghost at the Gallows” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

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01. Give Her to the River

02. Barn Burner

03. Hanged Man’s Revenge

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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