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O filme mais decepcionante de Mel Gibson, segundo o próprio

Longa em questão foi parar na Justiça e ator perdeu caso, o que o fez se distanciar do projeto

Que o ator e diretor Mel Gibson tem um carreira pra lá de brilhante nos cinemas, disso ninguém tem dúvidas. No entanto, ele também não escapa de ter trabalhos considerados ruins e o próprio já revelou qual é o filme que ele considera o mais decepcionante de sua vida como artista.

A obra em questão se chama “O Gênio e o Louco”, lançada em 2019. O longa, que se passa no século 19, se trata de uma biografia do professor inglês James Murray, idealizador do famoso dicionário Oxford da língua inglesa. Ele teve como importante contribuinte para o trabalho o colega W. C. Minor, que o ajudou enquanto estava internado em um hospital psiquiátrico.

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Inicialmente, Gibson seria o diretor do filme — projeto repassado a ele pelo cineasta francês Luc Besson —, mas no final das contas, decidiu ser apenas o intérprete de James Murray e contratou Farhad Safinia para a direção. Já o colega Sean Penn ficou a cargo de fazer W. C. Minor.

As filmagens começaram normalmente em setembro de 2016. Contudo, meses depois, quando todo o projeto estava próximo de ser concluído, as coisas começaram a desandar.

“O Gênio e o Louco” para na Justiça

Em julho de 2017, a produtora de Mel Gibson decidiu processar a Voltage Pictures, produtora do filme, sob a justificativa de que ela impediu Farhad Safinia de finalizar o próprio longa e sua vontade de controlar alguns aspectos do projeto.

Tudo começou após a Voltage supostamente ter se recusado a gravar o filme durante cinco dias em Oxford, na Inglaterra. A produtora confirmou e disse que negou o pedido pelo fato de “O Gênio e o Louco” já ter ultrapassado o orçamento previsto.

Em sua defesa, a produtora afirmou que tanto Gibson quanto Safinia abandonaram o projeto por conta do problema e que também não recebeu autorização para realizar as gravações em Oxford. Em contrapartida, o ator também se justificou e declarou nem ele, nem o diretor desistiram do filme ou gastaram mais do que o previsto.

No fim das contas, Mel Gibson perdeu o caso na Justiça, o que fez ele e Farhad Safinia se distanciarem de vez do projeto e sequer participarem de sua divulgação. A Voltage ficou a cargo de concluir a obra e não reconheceu Safinia pelo trabalho, que teve seu nome modificado para o pseudônimo “P. B. Shemran” nos créditos.

“Grande decepção”

Por conta de tudo que aconteceu, Mel Gibson revelou em entrevista ao Deadline que “O Gênio e o Louco” se tornou a maior decepção de sua carreira.

“Este foi um trabalho de amor de toda equipe criativa e infelizmente, para todos que estavam envolvidos com o filme, ele nunca foi finalizado conforme o que foi escrito. Me arrependo que esse filme nunca será visto da maneira que foi pensada. Produzi-lo nunca foi sobre gerar lucro para a Icon (a produtora do ator), era sobre trazer essa história incrível para os cinemas. Tristemente, isso não aconteceu como queríamos. A versão da Voltage é uma grande decepção para mim.”

Não à toa, “O Gênio e o Louco” foi exibido em poucos cinemas e não foi bem avaliado pela crítica. No site Rotten Tomatoes, tem aprovação de apenas 41%.

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Augusto Ikeda
Augusto Ikedahttp://www.igormiranda.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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A obra em questão se chama “O Gênio e o Louco”, lançada em 2019. O longa, que se passa no século 19, se trata de uma biografia do professor inglês James Murray, idealizador do famoso dicionário Oxford da língua inglesa. Ele teve como importante contribuinte para o trabalho o colega W. C. Minor, que o ajudou enquanto estava internado em um hospital psiquiátrico.

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Inicialmente, Gibson seria o diretor do filme — projeto repassado a ele pelo cineasta francês Luc Besson —, mas no final das contas, decidiu ser apenas o intérprete de James Murray e contratou Farhad Safinia para a direção. Já o colega Sean Penn ficou a cargo de fazer W. C. Minor.

As filmagens começaram normalmente em setembro de 2016. Contudo, meses depois, quando todo o projeto estava próximo de ser concluído, as coisas começaram a desandar.

“O Gênio e o Louco” para na Justiça

Em julho de 2017, a produtora de Mel Gibson decidiu processar a Voltage Pictures, produtora do filme, sob a justificativa de que ela impediu Farhad Safinia de finalizar o próprio longa e sua vontade de controlar alguns aspectos do projeto.

Tudo começou após a Voltage supostamente ter se recusado a gravar o filme durante cinco dias em Oxford, na Inglaterra. A produtora confirmou e disse que negou o pedido pelo fato de “O Gênio e o Louco” já ter ultrapassado o orçamento previsto.

Em sua defesa, a produtora afirmou que tanto Gibson quanto Safinia abandonaram o projeto por conta do problema e que também não recebeu autorização para realizar as gravações em Oxford. Em contrapartida, o ator também se justificou e declarou nem ele, nem o diretor desistiram do filme ou gastaram mais do que o previsto.

No fim das contas, Mel Gibson perdeu o caso na Justiça, o que fez ele e Farhad Safinia se distanciarem de vez do projeto e sequer participarem de sua divulgação. A Voltage ficou a cargo de concluir a obra e não reconheceu Safinia pelo trabalho, que teve seu nome modificado para o pseudônimo “P. B. Shemran” nos créditos.

“Grande decepção”

Por conta de tudo que aconteceu, Mel Gibson revelou em entrevista ao Deadline que “O Gênio e o Louco” se tornou a maior decepção de sua carreira.

“Este foi um trabalho de amor de toda equipe criativa e infelizmente, para todos que estavam envolvidos com o filme, ele nunca foi finalizado conforme o que foi escrito. Me arrependo que esse filme nunca será visto da maneira que foi pensada. Produzi-lo nunca foi sobre gerar lucro para a Icon (a produtora do ator), era sobre trazer essa história incrível para os cinemas. Tristemente, isso não aconteceu como queríamos. A versão da Voltage é uma grande decepção para mim.”

Não à toa, “O Gênio e o Louco” foi exibido em poucos cinemas e não foi bem avaliado pela crítica. No site Rotten Tomatoes, tem aprovação de apenas 41%.

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Augusto Ikedahttp://www.igormiranda.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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