Talvez algumas pessoas tenham imaginado que o Mötley Crüe mudaria um pouco a sonoridade com a entrada de John 5. Afinal de contas, preferências pessoais à parte, o virtuoso guitarrista possui muito mais recursos técnicos em comparação a Mick Mars, a quem substituiu. Porém, o próprio deixa claro que mudar algo nesse sentido nunca foi sua intenção.
Em entrevista à Guitar World, o músico comentou a importância de se manter fiel ao que o grupo criou em quatro décadas de carreira. E se valeu até mesmo de analogias com a música clássica para explicar sua visão sobre o tema.
“Você não vai olhar para uma partitura de Mozart e pensar: ‘Bem, vou improvisar nessa parte’. Não. É assim que essas músicas foram escritas, gravadas e devem ser executadas. Minha função é respeitar isso. Esses solos são muito importantes para mim enquanto fã, assim como o são para o público. Os ganchos em ‘Looks That Kill’ ou os harmônicos em ‘Dr. Feelgood’ significam demais para mim e para o mundo.”
Deixando claro que a decisão por seguir esse caminho foi totalmente sua, John ainda faz questão de ressaltar ter recebido liberdade total dos companheiros de banda.
“Cheguei aos caras e disse: ‘Vou tocar as músicas como estão nos discos.’ Eles disseram: ‘Ok, tudo bem, você pode fazer um solo individual também’. Então, é uma situação perfeita.”
Quanto a possíveis dificuldades com o material, o astro das seis cordas garante que apenas um momento do show atual precisou ser revisado.
“A única coisa que precisei aprender foi o medley que acontece no meio do set. De resto, conheço todas desde jovem.”
Mötley Crüe com John 5 atualmente
Nas últimas semanas, o Mötley Crüe iniciou a segunda etapa norte-americana da The World Tour, realizada em parceria com o Def Leppard. Alice Cooper é a atração de abertura da nova etapa.
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