Sinônimo de experimentalismo no rock, o saudoso Frank Zappa construiu uma carreira durante a qual derrubou toda e qualquer noção estabelecida na música popular. Entretanto, existe um aspecto do músico que seu amigo Alice Cooper acha pouco reconhecido: sua habilidade como guitarrista.
O rei do shock rock tocou no assunto durante entrevista para o programa Torg & Elliott In The Morning, da rádio americana QMF96 (transcrição via Guitar). Na ocasião, afirmou:
“A coisa que pessoas não se tocavam sobre ele era: os guitarristas, os Eric Claptons e Jimi Hendrixes consideravam Frank um dos melhores guitarristas que existiam. Ele nunca recebem o créditos por ser desse nível de guitarrista… ele tocava como ninguém. Ele era completamente original na guitarra.”
Felizmente, os anos desde a morte de Zappa em 1993 viram a habilidade do músico no instrumento ser reconhecida. A Rolling Stone o elegeu o 22º maior guitarrista de todos os tempos em 2011. Cinco anos depois, a Guitar World o colocou no topo entre os 15 maiores nomes da guitarra no rock progressivo.
Frank Zappa e Alice Cooper
A ligação entre Frank Zappa e o gigante do shock rock é forte. A banda Alice Cooper – onde o cantor homônimo começou – teve seus três primeiros álbuns lançados pelo selo do músico, Straight Records.
A gravadora se caracterizava por disponibilizar trabalhos que não sairiam em empresas convencionais do ramo devido a suas sonoridades totalmente anticomerciais.
Zappa ajudou a promover “Pretties for You” (1969), “Easy Action” (1970) e a primeira prensagem de “Love it to Death” (1971). Posteriormente, o último foi adquirido pela Warner Music e fez com que a banda estourasse de vez.
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