Morreu aos 59 anos o baixista Cláudio Lopes, um dos membros fundadores da Dorsal Atlântica. De acordo com o jornalista Ricardo Batalha, da revista Roadie Crew, o músico sofreu uma parada cardíaca na madrugada deste sábado (5).
Junto de seu irmão Carlos e do baterista Roberto Moura (que saiu logo a seguir), Cláudio criou a banda em 1981 – inicialmente chamava Ness – no Rio de Janeiro. À época, usou o apelido artístico Cro-Magnon.
Permaneceu no grupo até 1996, registrando os álbuns “Antes do Fim” (1986), “Dividir e Conquistar” (1988), “Searching for the Light” (1990), “Musical Guide from Stellium” (1992) e “Alea Jacta Est” (1994). Retornou na década passada, tendo gravado “2012” (2012), “Imperium” (2014), “Canudos” (2017) e o mais recente, “Pandemia” (2021). Nos últimos anos, também fez parte do grupo de covers e autorais Titanica.
Desde o ano passado, Alexandre Castellan – também guitarrista e vocalista da banda Siriun – vinha se encarregando da função nas apresentações ao vivo da Dorsal. O show mais recente ocorreu no Forcaos, em Fortaleza, dia 27 de julho.
A Dorsal Atlântica serviu como influência e referência para várias das principais bandas da história do metal nacional, incluindo o Sepultura. Em sua autobiografia, “My Bloody Roots”, Max Cavalera citou nominalmente a banda como decisiva para a fundação do grupo junto a seu irmão, Iggor.
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