Ozzy Osbourne é uma figura peculiar. Não apenas no mundo do rock ou da música. O vocalista do Black Sabbath protagonizou algumas das histórias mais curiosas — e, às vezes, engraçadas — do mundo do entretenimento.
Mais um “causo” envolvendo o Madman foi compartilhado, desta vez, por Geezer Butler. O baixista do já findado Sabbath foi convidado pela revista Classic Rock, em sua edição 316, a contar qual a “coisa mais Ozzy Osbourne” que o cantor já fez. O músico inicia:
“Foi em um luxuoso hotel em Munique, na Alemanha. Estávamos parados no saguão e um ônibus cheio de turistas americanos fazia o check-in ao mesmo tempo. Tínhamos saído para jantar e Ozzy anunciou que estava desesperado para ir ao banheiro. Fiquei o observando sair e entrar no elevador.”
O chamado da natureza chegou forte demais para Osbourne, que, desprovido de noção, se antecipou demais.
“Ele achou que o elevador ia subir para o seu andar e já estava abaixando as calças, porque não conseguia esperar. Em seguida, porém, o elevador desceu para o porão. A essa altura, todos os americanos vieram esperar conosco.”
No fim das contas, aconteceu exatamente o que você pensou.
“Quando voltou a subir e as portas se abriram, lá estava Ozzy — agachado, calças em volta dos tornozelos e um grande cocô embaixo dele. Eu gritei de tanto rir. Os americanos estavam todos parados ali com a boca aberta, olhando espantados. Era como algo saído de ‘Fawlty Towers’ [programa de comédia da BBC], só que pior.”
O “talento” de Ozzy Osbourne
A temática fecal apareceu em outro momento durante a mesma entrevista à Classic Rock. Geezer Butler lembrou uma história ocorrida nos tempos de Rare Breed, banda pré-Black Sabbath, envolvendo um curioso “talento” de Ozzy Osbourne.
O fato aconteceu quando o grupo tinha um show marcado na Universidade de Aston, em Birmingham, terra natal dos músicos. Tudo começou quando o promotor do show deu um calote.
“Tocamos tão mal que ele simplesmente se recusou a nos pagar. Poderia ao menos ter nos dado alguns trocados, mas não quis.”
Foi quando entrou em cena o “poder” do vocalista – não à toa mundialmente conhecido como Madman, entre outros apelidos.
“Quando era jovem, Ozzy tinha essa habilidade de conseguir defecar a hora que quisesse, independentemente de estar com vontade ou não. Estávamos indo embora e vimos o carro do promotor estacionado. Era um Jaguar. Ozzy subiu no capô e fez um cocô enorme em cima dele. Assim que ele terminou, saímos correndo.”
Mês passado, Geezer Butler lançou sua autobiografia, “Into the Void: From Birth to Black Sabbath – And Beyond”. O livro está sendo distribuído pela editora HarperCollins na versão em inglês.
A edição 316 da revista Classic Rock pode ser adquirida clicando aqui.
Fim do Black Sabbath
Oficialmente, a história do Black Sabbath se encerrou no dia 4 de fevereiro de 2017, com um show em Birmingham, Inglaterra, onde tudo começou para a banda no final dos anos 1960. O momento foi registrado no álbum ao vivo e vídeo “The End”.
Após o fim do grupo, Geezer Butler chegou a tocar no Deadland Ritual, supergrupo fundado em 2018 que também contava com Franky Perez (Apocalyptica, Scars on Broadway) nos vocais, Steve Stevens (Billy Idol) na guitarra e Matt Sorum (ex-Guns N’ Roses, Velvet Revolver e The Cult) na bateria. O quarteto lançou dois singles, mas encerrou atividades após menos de dois anos.
Por sua vez, Ozzy Osbourne lidou com uma série de questões de saúde, desde o avanço de um diagnóstico de Parkinson até uma queda sofrida que agravou um problema na coluna já existente há quase duas décadas. Anunciou sua aposentadoria dos palcos, voltou atrás e confirmou um show no festival americano Power Trip em outubro, mas cancelou por ainda não sentir-se preparado fisicamente, sendo substituído pelo Judas Priest.
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