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De Rage Against a Power Trip, as bandas de metal que Rob Halford mais gosta

Metal God nunca se restringiu aos nomes clássicos, sendo um dos maiores descobridores de talentos da velha guarda

Rob Halford poderia simplesmente se escorar em suas glórias e não se preocupar com mais nada. Intitulado Metal God, o cantor integra uma das bandas mais importantes da história do heavy metal, definindo não apenas parâmetros sonoros, como também os visuais. Porém, ele não pensa assim.

Quem acompanha sua carreira com o passar das décadas sabe que ele sempre esteve ciente das mudanças da indústria e novas tendências sonoras. Tanto com o Judas Priest, que foi adaptando seu estilo, quanto com o mais agressivo Fight e o criticado experimento 2wo.

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A Metal Hammer compilou declarações do artista sobre bandas de diferentes épocas. Confira abaixo.

As bandas de metal que Rob Halford mais gosta

Black Sabbath: “Quando o primeiro álbum do Black Sabbath saiu, assim como aconteceu com todo mundo, o som deles me abalou profundamente. Achei ótimo ser uma banda local chamando a atenção e me emocionei com o sonho de cantar para uma banda famosa como eles.” (Metal Hammer, 2017)

Metallica: “Os primeiros álbuns ainda são meus favoritos, ‘Kill ‘Em All’, ‘Ride The Lightning’, ‘… And Justice For All’. Foi ótimo quando surgiram: ali estava uma banda da América, na Costa Oeste, que faz parte do mundo que… talvez isso soe ridículo, mas quando eu era criança, San Francisco era um lugar hippie. Miçangas e sandálias e todo esse tipo de coisa, e então você pega esses maníacos do metal fazendo esse barulho incrível! Uau!” (Metal Hammer, 2021)

Pantera: “Não dá para enfatizar o quão importante o Pantera foi para salvar o heavy metal na década de 1990. As coisas estavam ficando um pouco calmas, especialmente na América. Então vieram esses quatro cavalheiros do Texas que capturaram o verdadeiro espírito do heavy metal. Veio de seus corações e de suas almas. O metal dos anos 90 precisava do Pantera. Eles foram o trampolim para muitas outras bandas depois.” (Metal Hammer, 2020)

Iron Maiden: “O primeiro álbum do Iron Maiden parecia sangue fresco do Reino Unido da New Wave of British Heavy Metal, e estava no topo da pilha.” (Rolling Stone, 2017)

Slayer: “Acho que o Slayer meio que condensou a música vinda da cena thrash – seja Exodus ou Testament ou mesmo o início do Metallica – e a transformou em um tipo de coisa ameaçadora doentia, quase maligna, que realmente os colocou no topo de seu jogo em termos desse estilo.” (The Quietus, 2015)

Tool: “Adoro colocar meus fones de ouvido e me perder na imaginação deles. Quando estou de bom humor, me perco no álbum ‘Undertow’.” (Spin, 2022)

Dio: “Eu amo absolutamente tudo o que Ronnie fez, de Elf a Sabbath, mas foi a voz dele que me atraiu para o álbum ‘Holy Diver’, porque é tão mágico e tão único.” (The Quietus, 2015)

Ghost: “O Ghost é uma banda importante em vários níveis. Tobias criou e buscou meticulosamente, em primeiro lugar, a força musical e, em segundo lugar, os elementos visuais cruciais. Ambos nos atraíram para seu mundo de mistério e intriga emérito.” (Revolver, 2022)

Slipknot: “Quando seu álbum de estreia foi lançado, era uma raiva reprimida do nu metal marcando uma nova era.” (Rolling Stone, 2015)

Babymetal: “Eu ouvi falar delas pela primeira vez quando começaram, eu acho. Foi em 2012 ou 2010, mas não foi até o primeiro álbum aparecer e eu ouvi músicas como ‘Doki Doki Morning’ e elas começaram a ganhar força, que eu fiquei realmente cativado. A aparência entrou em minha mente e a música era algo que eu nunca havia experimentado antes.” (Metal Hammer, 2021)

Korn: “Quando eles surgiram, mudaram completamente a direção que a música pesada estava tomando. Ainda estão ultrapassando os limites e sendo criticados por isso, mas sério, f*dam-se os críticos.” (The Quietus, 2015)

Five Finger Death Punch: “Assim que ouvi ‘Lift Me Up’ saindo dos alto-falantes, pensei: ‘Cara, quero participar disso’.” (Full Metal Jackie)

Rage Against the Machine: “Eles mudaram o jogo. Surgiram em uma época em Los Angeles, quando não havia mais ninguém fazendo esse estilo. Eu não acho que alguém mais tenha feito algo assim com tamanho sucesso.” (The Quietus, 2015)

Emperor: “Eu amo o segundo álbum do Emperor, ‘Anthems To The Welkin At Dusk’. É uma blasfêmia sonora do lado obscuro.” (Rolling Stone, 2017)

Alice in Chains: “Para mim, parecia outro estilo de música completamente fora do campo. A incrível combinação das vozes de Layne Staley e Jerry Cantrell é tão legal.” (The Quietus, 2015)

Nine Inch Nails: “Trent Reznor é quase uma enciclopédia musical ambulante e falante. Ele parece saber tudo o que há para saber sobre música, começando de Beethoven e indo a Deus sabe quem.” (Circus, 1998)

Power Trip, Electric Wizard e In This Moment: “Estou ouvindo Power Trip, gosto muito do que eles estão fazendo, há referência às raízes do metal em seu trabalho. Eu amo o Electric Wizard do Reino Unido. É muito diverso. Sou mais um cara do metal clássico, mas gosto do que uma banda como In This Moment, com quem trabalhei recentemente, está fazendo.” (Metal Hammer, 2018)

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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