A despeito do crescente número de filmes contando histórias de astros da música, nem todos parecem interessados em aderir ao formato. É o caso de Ian Anderson. O multi-instrumentista e líder do Jethro Tull foi questionado sobre a possibilidade durante entrevista ao Rock History Music.
Conforme transcrição do Rock Celebrities, o músico explicou seu ponto de vista sobre o porquê de não lhe parecer uma ideia atrativa.
“Se fosse fiel à nossa história, seria o filme mais ‘uncool’ e sem graça que você já viu na vida. Acho que teríamos que inventar alguns assassinatos, algumas coisas do estilo de vida rock ‘n’ roll extremamente excessivas para torná-lo interessante. Mas, francamente, nunca fomos assim. Somos uma das bandas menos legais do mundo. Nós simplesmente não vivíamos esse tipo de vida. Não é nada absolutamente romântico.”
Em seus mais de 50 anos, o grupo sequer teve muitos caras adeptos da farra, confessa o frontman.
“Talvez tenha havido uma ou outra pessoa assim em algum momento. Não recentemente, mas talvez até 20 anos atrás. Sempre havia uma pessoa que era o cara da festa, enquanto todo o resto era o oposto. Simplesmente não gostávamos de socializar, de fazer coisas juntos. Ninguém bebia em excesso, ninguém usava drogas, exceto por um cara ou outro. Na maioria das vezes eram os baixistas. Acho que, se você só tem quatro cordas, quer compensar isso em algum lugar.”
Jethro Tull no Brasil
Recentemente, o Jethro Tull confirmou nova passagem pelo Brasil para 2024. O grupo, que acabou de lançar o disco “RökFlöte”, se apresentará em Porto Alegre (10/4 no Auditório Araújo Vianna), Curitiba (12/4 no Teatro Positivo) e São Paulo (13/4 no Vibra).
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