Embora Lars Ulrich seja bastante criticado por suas limitações técnicas enquanto baterista, colegas do presente e passado fazem questão de exaltar as qualidades do músico do Metallica. Um exemplo é Jason Newsted, baixista da banda em seu momento de maior sucesso.
Durante participação no podcast Let There Be Talk (com transcrição do Blabbermouth), o músico foi questionado sobre o fato de Lars ser frequentemente considerado um instrumentista mediano, cujas habilidades são ofuscadas por tantos outros nomes menos conhecidos.
“Qualquer um que diga isso é um idiota e não tem ideia do que estão falando. A profundidade desse cara, sua visão, sua compreensão do que diabos estava acontecendo quando tinha 21, 22, 23 anos… Sério? Se ele não consegue tocar com a mesma pegada de Dave Lombardo ou quem diabos você escolher para hoje, e daí?”
Para o integrante da banda entre 1986 e 2001, a habilidade do baterista dinamarquês em outros aspectos da indústria foi decisivo para que sua banda se tornasse a principal do estilo que pratica.
“Ele está muito à sua frente na maioria das coisas. Se não o tivéssemos com sua capacidade de prever os movimentos, conhecer a geografia, de entender qual país e qual cidade e o que fez o que em que época e todas essas coisas, de jeito nenhum o Metallica seria o que é. Sem chance! Há muito mais do que apenas ser capaz de bater com força em uma caixa.”
Lars Ulrich em “72 Seasons”
Vale citar que na resenha do álbum mais recente do Metallica, “72 Seasons”, escrita por Igor Miranda e publicada nesse site, Lars é citado como quem procura acrescentar algo à fórmula.
“Por vezes, quem salva o dia é – veja só – o criticado Lars Ulrich, que busca ritmos diferente em sua reconhecidamente limitada performance na bateria.”
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