Junto de Michael Jackson e Paul McCartney, Phil Collins é um dos únicos músicos a ter vendido mais de 100 milhões de discos tanto com sua banda principal – no caso, o Genesis – quanto em carreira solo. Os saudosistas do lado prog do baterista que virou vocalista nunca assimilaram muito bem a guinada pop do artista, mas o fato é que a atitude ampliou de forma significativa sua base de fãs.
Durante um chat com leitores do jornal britânico The Guardian, promovido em 2016, o artista foi questionado sobre qual seria seu álbum preferido. A escolha recaiu sobre seu quinto esforço solitário, original de 1993.
“‘Both Sides’ é meu álbum favorito, de uma perspectiva criativa e de composição. Foi um trabalho realmente solo. Toquei tudo, as músicas simplesmente saíram de mim. Como escritor, esse é o tipo de coisa com que você sonha. Foi inspirado pelo meu segundo divórcio. As relações pessoais naquela época eram complicadas, na falta de uma maneira melhor de explicar, e tudo aconteceu de forma muito espontânea.”
O relacionamento em questão foi o casamento ocorrido em 1984, com Jill Tavelman. O casal teve a filha Lily e se separou no início da década seguinte, com o rompimento sendo oficialmente homologado em 1996. À época, Collins não tocou no assunto durante entrevistas promocionais, atribuindo as questões abordadas nas letras à crise de meia idade.
Phil Collins e “Both Sides”
“Both Sides” chegou ao top 10 em 17 paradas internacionais, alcançando o número 1 no Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Áustria, Portugal e Suíça. Ganhou disco de platina nos Estados Unidos e de ouro no Brasil.
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