Nas mais de quatro décadas desde o início de suas atividades, o Overkill, ainda um dos principais nomes do thrash metal mundial, lançou dezenove álbuns de estúdio.
Com o vigésimo, “Scorched”, previsto para dia 14 de abril, o vocalista e membro fundador Bobby “Blitz” Ellsworth concedeu entrevista a IgorMiranda.com.br e revelou quais, na sua opinião, são os melhores trabalhos do grupo.
Os melhores álbuns do Overkill segundo Bobby “Blitz” Ellsworth
“The Years of Decay” (1989)
Quarto álbum de estúdio do Overkill, “The Years of Decay” foi o último gravado com o guitarrista Bobby Gustafson e o primeiro de dois a ser produzido por Terry Date, futuramente consagrado pelo trabalho com o Pantera. Bobby Blitz afirma:
“Na medida em que o ‘Under the Influence’ (1988) é disperso, ‘The Years of Decay’ é focado. D.D. [Verni, baixista] e eu assumimos a composição e acho que nos tornamos compositores muito melhores assim. Entendemos melhor como os riffs funcionam e começamos a entender um ao outro um pouco mais.”
“From the Underground and Below” (1997)
Não é de hoje que o vocalista cita “From the Underground and Below” como um de seus álbuns favoritos do Overkill. Agrega influências do metal industrial apresentadas no antecessor “The Killing Kind” (1996), mas também retoma um pouco do thrash característico do período clássico do grupo.
“Eu simplesmente amo a produção. Amo as composições. É o tipo de álbum que dá vontade de ouvir do início ao fim. E saiu nos anos 1990! A década de 1990 não foi nada fácil. Poucas pessoas davam a mínima para o nosso som naquela época; o que não significa que não valeu a pena para nós. Demos duro e encontramos maneiras de cair na estrada. Fomos nossos próprios empresários. Não demos o braço a torcer nem nos deixamos abater pelas adversidades. Fomos lá e fizemos!”
“Ironbound” (2010)
Primeiro disco do Overkill a entrar na parada americana Billboard 200 desde “I Hear Black” (1993), “Ironbound” é visto por muitos fãs como um retorno à boa forma, depois de tantas dificuldades nas duas décadas anteriores. O vocalista concorda.
“É um grande disco e um baita reflexo da cena voltando à plena forma. Era como se o metal estivesse vivo outra vez, sabe? Os jovens estavam voltando a curtir o som; havia uma molecada de 18 anos na grade dos shows. E por mais estranho que parecesse para mim, eles queriam isso; queriam reviver os anos 1980, e esse disco proporciona isso.”
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