Quem acompanha a carreira de Bruce Dickinson sabe que entre suas bandas preferidas está o Deep Purple. Já há algum tempo, o vocalista excursiona pelo mundo em apresentações celebrando o Concerto for Group and Orchestra, iniciativa do saudoso tecladista do grupo, Jon Lord.
Porém, antes da consagração mundial com o Iron Maiden, o cantor quase cantou no Rainbow, dissidência do Purple liderada pelo guitarrista Ritchie Blackmore. A história foi contada pelo próprio em 2018, durante entrevista à Australian Broadcasting Corporation (ABC), via Whiplash:
“Ritchie Blackmore supostamente estava me considerando candidato para ser cantor do Rainbow. Recebi um telefonema no meio da noite, quando eu estava em uma banda chamada Samson. Era o roadie de guitarra de Ritchie. Ele perguntou: ‘Você está interessado em trabalhar cantando no Rainbow?’. Eu respondi: ‘Claro que estou!’. E foi isso, foi a última vez que ouvi falar disso.”
Tempos depois, Dickinson ficou sabendo o peculiar motivo que o tirou do páreo.
“Eu perguntei mais tarde: ‘Isso foi real?’. Eles disseram: ‘Estava em discussão, mas havia algo a ver com suas calças. Blackmore se opôs ao tipo de calças que você usava.’”
Apesar de parecer bobo, uma análise da cronologia de calças do cantor – e a postura que Ritchie costuma cobrar de seus contratados – fará com que os fãs entendam, mesmo que não concordem.
Bruce Dickinson no Brasil
Em abril, Bruce passa por terras brasileiras para quatro shows executando o Concerto for Group and Orchestra, além de surpresas preparadas para a ocasião.
Eis as datas e locais:
- 15/04/2023: São Paulo (Vibra São Paulo)
- 19/04/2023: Curitiba (Teatro Positivo)
- 21/04/2023: Rio de Janeiro (Vivo Rio)
- 25/04/2023: Porto Alegre (Auditório Araújo Vianna)
Acompanharão o cantor: John O’Hara (Jethro Tull) nos teclados, Tanya O’Callaghan (Whitesnake) no baixo, Kaitner Z Doka (Jon Lord, Ian Paice) na guitarra, Bernard Welz (Jon Lord, Don Airey) na bateria e Mario Argandonia (Scorpions) na percussão.
A orquestra será conduzida por Paul Mann, que atuou na reconstrução da obra no final dos anos 1990, após Jon Lord ter perdido o roteiro original. Ela será formada por músicos da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), com o acréscimo de integrantes de outras sinfônicas nacionais.
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