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Por que o Avenged Sevenfold inicialmente recusou abrir para o Metallica

Vocalista M. Shadows elencou série de desvantagens em abrir shows de uma banda consagrada

Com carreira devidamente estabelecida, o Avenged Sevenfold não precisa abrir shows de mais ninguém – o que não significa que nunca mais irá acontecer. A banda já possui uma base de fãs sedimentada e assumiu o papel de seus sucessores, projetando diferentes artistas no lugar que anteriormente era seu.

E segundo o vocalista M. Shadows, ainda bem que a situação mudou. Em entrevista ao Audacy Check In, o frontman relembrou as duas ocasiões em que seu grupo abriu turnês do Metallica. E apesar de ser grato eternamente aos ídolos, ele reconhece que nunca é uma posição confortável de se estar.

“Definitivamente é uma situação um pouco mais desconfortável. Você não está em seu cenário, se apresenta à luz do dia, não tem estrutura própria e toca um set menor. Quando se é a atração principal, todo mundo está na palma da sua mão antes mesmo de começar. No caso do Metallica, quando seu show começa o lugar está meio que enchendo lentamente, pela metade.”

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A reação habitual do público também não empolga Shadows.

“Algumas pessoas na frente do palco se envolvem. Mas a maioria fica de braços cruzados, céticos, dizendo ‘eu não gosto dessas novas bandas. Não quero ter nada a ver com isso. Estou esperando os verdadeiros deuses do metal aparecerem’. É quase como ir para a guerra.”

Quase recusando proposta do Metallica

Por conta disso, quando veio o convite para a segunda parceria, O Avenged Sevenfold chegou a considerar a possibilidade de recusar. Aconteceu em 2017, durante a WorldWired Tour.

“Já éramos headliners naquele momento. Desde o início ouvíamos que quando você se torna a atração principal, as pessoas passam a lhe enxergar dessa forma. Quando fica só abrindo para os outros, a impressão que fica é que você não tem capacidade de se mostrar de outa forma. Então, cheguei a dizer para Lars (Ulrich, baterista) que não era mais o nosso lugar.”

A conclusão é de que houve uma mistura de prós e contras no saldo final.

“Pensando em termos de mainstream, abrir para o Metallica nos colocou em um pedestal mais alto. Então, após recusarmos, eles ligaram para o nosso agente e ofereceram mais dinheiro. Assim, vimos que seríamos idiotas caso não aceitássemos. Saímos da turnê extremamente gratos. Mesmo assim, ainda ficou aquela sensação estranha de ser a atração de abertura.”

Avenged Sevenfold e “Life is But a Dream…”

Life is But a Dream…”, novo álbum do Avenged Sevenfold, sai dia 2 de junho. O trabalho é o oitavo de inéditas da banda, que vendeu mais de 10 milhões de cópias dos seus discos anteriores. Dois deles – “Nightmare” (2010) e “Hail to the King” (2013) – chegaram ao topo do The Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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