Depois de seis anos sem fazer turnês propriamente ditas, Bruce Springsteen deu início em fevereiro à sua excursão de 2023, acompanhado da E Street Band. Nos primeiros shows, eram tocadas cerca de 28 músicas por noite, mas o setlist sofreu alterações e o número foi reduzido para 26 nas apresentações mais recentes.
A quantidade de canções ainda impressiona, pois estamos falando de um músico de 73 anos — e outros em idade próxima — fazendo performances com quase 3 horas de duração. Ainda assim, essa pequena mudança no tamanho do repertório gerou comentários nas redes sociais.
Tudo começou quando uma usuária da plataforma postou fotos de seu filho, segurando uma guitarra autografada por Bruce Springsteen, animado para ver o cantor ao vivo pela primeira vez naquele dia. Steven Van Zandt, guitarrista da E Street Band, compartilhou a postagem em questão e perguntou o que a criança achou do concerto.
Um perfil, até então não envolvido na conversa, respondeu:
“Ele pensou: ‘Por que Bruce só tocou 26 músicas quando começou a turnê tocando 28?’”
O músico rebateu o questionamento de forma irônica, afirmando que os verdadeiros fãs não se importam com a quantidade de músicas executadas e sim em aproveitar o momento.
“Sim, talvez. Ou talvez tenha achado que apenas idiotas fingindo ser fãs avaliam um show pelo número de músicas tocadas ou pelo tempo no palco. Os verdadeiros fãs desfrutam da troca íntima de energia entre eles e a banda, que é uma experiência única da noite em que estão lá.”
Na seção de comentários, Van Zandt recebeu apoio de seus seguidores. Um internauta, por exemplo, comentou:
“Quem conta o número de músicas em um show? Estou emocionado só de ver vocês ao vivo de novo, não importa quantas músicas vocês toquem!”
Bruce Springsteen em turnê
A atual turnê marca o reencontro de Bruce Springsteen com a E Street Band após seis anos afastados da estrada. Em alguns shows do giro, que segue pelos Estados Unidos até abril e posteriormente para a Europa, o cantor resgatou “If I Was the Priest”, música que não era tocada há mais de 50 anos.
Apesar do caráter celebratório, a excursão está sendo envolta em uma série de polêmicas devido ao alto preço dos ingressos. A Ticketmaster, responsável pelas vendas, adotou um modelo variável conforme o interesse do públicos pelas entradas, em vez de estabelecer valores fixos.
Tanto o músico quanto seus colegas de banda se esquivaram das reclamações, atribuindo responsabilidade à empresa, que se defendeu destacando que a modalidade dinâmica se assemelha à de comercialização de passagens aéreas.
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