Recentemente o tributo ao Pantera foi confirmado como atração de abertura de parte da próxima turnê do Metallica. A banda mais popular da história do metal divulgará seu vindouro álbum, “72 Seasons”, contando com o reforço de Phil Anselmo, Rex Brown e os convidados Zakk Wylde e Charlie Benante.
Em entrevista à Revolver, o baterista Lars Ulrich comentou sobre a oportunidade e o retorno dos colegas de cena. Também aproveitou para deixar sua opinião em relação às críticas que a iniciativa vem sofrendo.
“A ideia deles é celebrar a música e a magia do Pantera. Sei que tem havido muita conversa na comunidade sobre se as pessoas apoiam isso ou não. Mas eu sou o tipo de pessoa que incentiva se, por exemplo, Glenn Hughes quiser excursionar tocando um set só de músicas do Deep Purple. Sou a favor que todos sigam suas ambições.”
O músico ainda exaltou a presença de um companheiro de instrumento que também integra o Big Four.
“É ótimo ter Charlie Benante tocando. Assisti alguns vídeos de um show no México e eles estavam detonando. Vai ser divertido tê-los conosco.”
Lars ainda falou sobre ter conhecido o Pantera antes mesmo do sucesso, em sua fase “polêmica”.
“Conhecemos Dimebag e Vinnie na época de ‘Ride the Lightning’. Ficamos amigos e sempre nos encontrávamos quando estávamos no Texas. Vimos a banda evoluir e se transformar em algo único.”
Tributo ao Pantera
A estreia oficial do tributo ao Pantera aconteceu no final do ano passado, com uma passagem pela América Latina. O Brasil pôde conferir dois concertos, ambos realizados em São Paulo: um com o Judas Priest e outro como parte do festival Knotfest.
Recentemente, o grupo teve apresentações canceladas nos festivais alemães Rock Am Ring e Rock Im Park, além de um evento solo na Áustria. O motivo foi a pressão popular devido a posturas do vocalista Phil Anselmo que sugerem simpatia pelo nazismo.
Em 2016, durante o Dimebash, evento que celebrava a obra do guitarrista Dimebag Darrel, Anselmo fez uma sieg heil – a saudação usada pelos nazistas – e gritou “White power” (“Poder branco”) em pleno palco. Boa parte da cena lhe virou as costas após o incidente.
Não foi a única vez. Há registros de Anselmo fazendo o mesmo em um show na Coreia do Sul em 2001, além de uma série de discursos pregando supremacia branca em diferentes momentos da carreira.
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Melhor ter alguém fazendo tribulo do que ninguém, fato!!!! Já fui em muito showzinho cover do Pantera aqui onde moro…os caras seguem bem fiel ao som original, valeu!!!!