Kiss significa beijo. Apenas e então somente. Quando nomeou sua banda assim, Paul Stanley buscava uma palavra simples, marcante e que pudesse ser facilmente pronunciada em qualquer parte do mundo – mesmo que alguém pudesse não entender o significado.
Mesmo assim, religiosos fundamentalistas não poderiam deixar de criar algum tipo de teoria sobre os quatro mascarados que tocavam a música do demônio, popularmente conhecida como rock and roll. Logo, boatos foram disseminados declarando que Kiss era uma sigla para “Knights (ou Kids) in Satan’s Service”. Ou seja, “Cavaleiros (ou Garotos) a Serviço de Satanás”.
Durante recente aparição no Howard Stern Show, do sistema de rádio SiriusXM, Paul não se furtou de deixar registrado seu deboche sobre a teoria.
“Somos inteligentes, mas não tanto para ter pensado nisso. Para mim, Kiss era uma palavra que transcendia a língua inglesa. Você poderia ir a qualquer lugar do mundo, dizer a palavra Kiss e as pessoas diriam, ‘Oh, eu já ouvi falar deles.’ É como chamar uma banda de water (água). E um beijo da morte, um beijo da paixão – parecia incorporar todos os elementos do que estávamos fazendo.”
Já Gene Simmons relembrou sua proposta de batizar a banda como F*ck.
“Brincamos sobre isso. O primeiro disco se chamaria It e o segundo You. Mas não era algo que considerávamos seriamente.”
A despedida do Kiss
O Kiss foi ao programa do consagrado radialista americano para anunciar os últimos shows da carreira. As apresentações acontecem nos dias 1 e 2 de dezembro no Madison Square Garden, em Nova York. A notícia cumpre a ideia original, de encerrar atividades na cidade onde tudo começou.
Antes, a banda vem mais uma vez ao Brasil. O grupo toca em Manaus (Arena da Amazônia) no dia 12 de abril, Brasília (Arena BRB Mané Garrincha) no dia 18, Belo Horizonte (Estádio Mineirão) no dia 20, São Paulo (Estádio Allianz Parque) no dia 22 e Florianópolis (Hard Rock Live) no dia 25.
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