A vida e carreira de Joni Mitchell serão tema de um filme desenvolvido pela cantora juntamente com o cineasta Cameron Crowe, diretor de “Quase Famosos”. O projeto, contudo, não é caracterizado como um documentário ou cinebiografia.
Segundo o site Above the Line, Crowe está escrevendo o roteiro sob a supervisão de Mitchell. O tom do projeto é descrito como uma visão de sua vida de dentro para fora – uma autobiografia cinematográfica, por assim dizer. Os dois têm uma relação próxima há décadas, desde os tempos em que ele era repórter da Rolling Stone.
O filme marca mais um capítulo no retorno de Mitchell à vida pública, após sofrer um AVC em 2015. Ela compareceu a um evento do Kennedy Center na qual foi homenageada em 2021, sua primeira aparição pública desde então.
Em julho de 2022, foi a vez de seu retorno surpresa aos palcos, durante o que deveria ser um show de sua amiga próxima Brandi Carlile no Newport Folk Festival. A apresentação seguiu o formato de uma série de encontros informais organizados na casa de Joni para ajudá-la a se recuperar através da música.
Carlile ainda anunciou em outubro que a cantora faria seu primeiro show de fato desde 2000 em junho de 2023 no Gorge Amphitheater, na cidade de George, estado de Washington.
Sobre Joni Mitchell
Nascida em 7 de novembro de 1943, em Fort McLeod, Canadá, a cantora e compositora Roberta Joan “Joni” Mitchell teve suas músicas gravadas por diversos artistas folk antes de fazer sua estreia e se tornar uma gigante do gênero. Em seus discos, também gravava violão, guitarra e piano, além de muitas vezes assinar a produção e pintar a maior parte das capas.
“Blue”, de 1971, é seu trabalho mais aclamado e presença constante em várias listas de melhores discos de todos os tempos. Ainda nos anos 70, trabalhou com grandes nomes do jazz, como Jaco Pastorius, Herbie Hancock, Wayne Shorter e Charles Mingus, entre outros.
Na década seguinte, enveredou por uma sonoridade mais pop, especialmente após assinar contrato com a gravadora Geffen Records. Nessa mesma época, chegou a ser perseguida por fundamentalistas religiosos por conta de letras onde criticava o fenômeno do tele-evangelismo e outros aspectos da crença.
Os últimos álbuns lançados por Mitchell trouxeram uma veia mais alternativa aliada ao folk habitual. Integrante do Rock and Roll Hall of Fame desde 1997, ela se aposentou dos palcos nos anos 2000. Em 2015, a cantora sofreu um aneurisma cerebral, o que limitou sua capacidade motora.
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Seria uma bela homenagem, valeu!!!!