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A única razão pela qual Myles Kennedy começou a cantar

Vocalista do Alter Bridge gostava apenas de tocar guitarra no início da carreira, como explicou em entrevista

Embora só tenha ficado conhecido mesmo nos anos 2000, Myles Kennedy começou sua carreira musical no fim da década de 80. Inicialmente, o vocalista do Alter Bridge e da banda solo de Slash preferia apenas tocar guitarra, mas um fato em específico mudou sua percepção.

Em entrevista à Premier Guitar (via Rock Celebrities), ele explicou por que decidiu ficar à frente do microfone.

“Comecei como guitarrista. A única razão pela qual eu comecei a cantar foi porque era mais fácil cantar minhas próprias músicas quando eu comecei a criá-las. Quando Mark [Tremonti] descobriu que eu era o guitarrista principal, começou a me incentivar sempre. É o mesmo empurrão que eu dei a ele em relação aos seus vocais.”

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Myles Kennedy e a batalha de bandas

Como relembrou ao podcast Drinks With Johnny, uma batalha de bandas despertou em Myles Kennedy a vontade de cantar. Na época, ele não tinha qualquer interesse em virar vocalista, mas seus amigos o convenceram a participar e performar uma música do Led Zeppelin .

“Tinha uma batalha de bandas chamada The Drug-Free Rock Off, que era um tipo de programa para os adolescentes fazerem em uma noite de sexta-feira, livre de drogas. (…) Chegamos lá e me convenceram a cantar ‘’Rock and Roll’ [do Led Zeppelin] porque eu era o único garoto que ainda não tinha atingido a puberdade e poderia acertar as notas. Alguém cantou ‘2112’ do Rush e então começamos a fazer um dueto e foi isso. Eu não cantei novamente por alguns anos. Eu só queria tocar guitarra. “

Alter Bridge atualmente

O Alter Bridge lançou o seu álbum mais recente, “Pawns & Kings”, em outubro do ano passado. Com 10 faixas, a produção do disco ficou a cargo de Michael “Elvis” Baskette, que, nas palavras de Myles Kennedy, foi uma peça essencial.

“Ele foi um elemento tão importante, um produtor incrível. Ele consegue ótimos timbres e tem uma habilidade ótima em relação aos arranjos. Acima de tudo, ele entende a psicologia de fazer discos, o processo se trata muito disso.”

Baskette já tinha trabalhado anteriormente com o vocalista em seus projetos solo “Year of the Tiger” (2018) e “The Ides of March” (2021) e em outros álbuns do Alter Bridge. Ele também comandou discos do Trivium, Falling in Reverse, Limp Bizkit e Slash.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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