O guitarrista sueco Michael Amott é um dos maiores entusiastas do cenário metálico em sua geração. Desde os anos 1980 na ativa, transitando entre vários subgêneros, o músico sempre se dedicou de corpo e alma, sem dar importância à busca por um estrelato que o tornasse um rockstar.
Tanto que, quando perguntado pela Silver Tiger Media (com transcrição do Blabbermouth) sobre o que o estilo poderia fazer para ser mais inserido na cultura popular, o líder e principal compositor do Arch Enemy simplesmente desdenhou da possibilidade.
“Eu não passo nenhum tempo pensando nesse tipo de coisa. Para mim, é tudo sobre o metal, a comunidade e a música. A gravação, a produção e os shows. Eu realmente não penso no aspecto de marketing.”
A seguir, ressalta de forma enfática:
“Eu acho que o metal deve ser sempre underground. Temos que servir como uma alternativa ao mainstream, com sua abordagem cínica e muito premeditada da música. Quero dizer, o que fazemos é algo que vem do coração e da alma. Deve permanecer assim.”
Sobre Michael Amott
Michael Amott surgiu na cena com o Carnage, banda que formou em parceria com o vocalista Johan Liiva. Após duas demos de grande repercussão no underground, o grupo lançou seu único disco, “Dark Recollections”.
A seguir, foi recrutado pelo Carcass, com quem lançou dois discos: “Necroticism – Descanting The Insalubrious” (1991) e “Heartwork” (1993), maior sucesso comercial do grupo.
Após sair do grupo britânico, fundou o Spiritual Beggars, com sonoridade voltada ao hard/classic Rock. Até o momento, a banda lançou nove álbuns de estúdio.
Seu maior sucesso foi criado logo a seguir: o Arch Enemy, onde reencontrou Johan Liiva e recrutou seu irmão mais novo, Christopher Amott. A banda segue até hoje com outros músicos, enquanto os três originais integram o Black Earth, que toca sons do início da carreira.
Em 1998 ainda gravou o álbum “Dactylis Glomerata”, do Candlemass, como músico convidado.
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