Apesar de o riff inicial e o solo de guitarra de Slash serem as passagens instrumentais mais icônicas de “Sweet Child O’ Mine”, clássico do Guns N’ Roses, a linha de baixo de Duff McKagan no começo da faixa também é muito marcante.
Em entrevista à Guitar World, o músico falou de onde veio a inspiração.
“Simplesmente aconteceu. Realmente, é tudo um produto do que você ouve e o que o influenciou. Então o que você ouve e o que você acha que é certo para o papel – e é ou vai acontecer para você ou não é. Eu nunca tentei forçar nenhum tipo de linha de baixo, ou vai vir para mim ou não é para ser.”
Na sequência, ele lembrou o equipamento que usou na gravação.
“O primeiro Fender que comprei foi em 1986, no Guitar Center, quando o Guns N’ Roses conseguiu nosso adiantamento pelo contrato de gravação. Eu tinha algum dinheiro para comprar equipamentos e esse foi o baixo que escolhi para comprar. Ele se tornou o núcleo do meu som, o som do ‘Appetite for Destruction’. Eu toquei esse baixo em todos os discos posteriores, usei exatamente a mesma configuração.”
Duff McKagan e a inexperiência
Ainda durante a entrevista, Duff McKagan destacou que a inexperiência em estúdio fez com que o resultado não fosse o que imaginava.
“Ninguém me aconselhou sobre meu tom. Eu realmente não sabia a quem perguntar naquela época. Sabia como não queria soar. Eu não queria ter um grande baixo fuzz-tone onde você não pudesse ouvir as notas. Izzy (Stradlin, guitarrista) tinha um som bem fino e esparso, enquanto Slash tinha um grande som Marshall-mais-Les Paul e em algum lugar havia um espaço para mim.
Todos nós tínhamos que ter o nosso lugar para fazer aquela banda funcionar, e eu meio que sabia onde queria ir – e eu realmente me encaixei com aquele baixo e as cordas Rotosound e um equipamento Gallien-Krueger. É muito simples o que eu uso.”
Guns N’ Roses e “Sweet Child O’ Mine”
“Sweet Child O’ Mine” foi o terceiro single lançado para promover o álbum “Appetite for Destruction”, quase um ano após o álbum ter chegado às lojas. O sucesso da música fez com que o disco tivesse uma alta de vendas inesperada àquela altura, tanto para a banda quanto gravadora.
É até hoje a única canção da banda a ter alcançado o número 1 no Billboard Hot 100, principal parada de singles americana. Também foi o primeiro videoclipe dos anos 1980 a ultrapassar um bilhão de views no YouTube, além de ter alcançado o mesmo número de streamings no Spotify.
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