Além dos trabalhos pesados e estridentes com o Soundgarden e o Audioslave, Chris Cornell incorporou o espírito de um trovador solitário em sua carreira solo. Muitos fãs brasileiros lembram a apresentação no SWU 2011, quando o músico encarou a gigante plateia do festival apenas com voz e violão. Não à toa, uma de suas referências era Bob Dylan.
O ícone da música pavimentou o caminho entre o tradicionalismo do folk e a revolução sonora do rock com poesia e postura individualista, sem ter medo de dar a cara a tapa.
Mas qual seria o disco preferido de Chris entre as obras do lendário músico. O próprio respondeu, em resgate do site Far Out Magazine:
“Meu disco favorito de Bob Dylan é o primeiro, em que ele canta uma música autoral (nota da redação: na verdade são duas, ‘Talkin’ New York’ e ‘Song to Woody’) e o resto são suas interpretações das canções folclóricas da era do Dust Bowl, ou mesmo voltando até o influxo em massa de pessoas que vinham ao EUA durante a corrida do ouro. As interpretações são incríveis.”
A estreia de Bob Dylan
Gravado entre 20 e 22 de novembro de 1961, “Bob Dylan” foi lançado em 19 de março de 1962. Inicialmente, não obteve grande repercussão.
Com o sucesso posterior do protagonista, chegou a voltar às paradas, alcançando o 13º lugar no Reino Unido, onde ganhou disco de prata.
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