O Queen precisou lutar para que “Bohemian Rhapsody” fosse aceita pela gravadora como primeiro single do álbum “A Night at the Opera” (1975). A aposta se pagou com sobras, já que a música se tornou um verdadeiro hino da banda, a ponto de dar nome à sua cinebiografia e fazer ainda mais sucesso com novas ondas de popularidade de tempos em tempos.
Porém, toda vitória vem com um preço. Neste caso, há o fato de a faixa ter obscurecido outros momentos de destaque do disco em questão. Em entrevista à próxima edição da Total Guitar, Brian May falou sobre uma canção que acabou pagando o preço do anonimato.
“Para ser sincero, sempre considerei uma pena que ‘The Prophet’s Song’ tenha sido eclipsada. Por que é óbvio que ‘Bohemian Rhapsody’ faria isso com todo o resto do álbum. Essas duas músicas eram meio que paralelas. O aspecto positivo é que há um lado profundo do Queen, no qual as pessoas entram quando começam a explorar. É uma boa música para descobrirem e ficarem empolgados.”
Composta pelo próprio guitarrista, “The Prophet’s Song” é a música mais longa da carreira do Queen, com 8 minutos e 21 segundos de duração. O arranjo conta com influências de prog e art rock. A letra é baseada em um sonho de Brian onde o mundo é destruído. Traz referências a contos bíblicos como “A Arca de Noé” e “A Escada de Jacó”.
Queen e “A Night at the Opera”
Quarto álbum do Queen, “A Night at the Opera” estabeleceu a consagração definitiva do quarteto, vendendo mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo. Chegou ao topo das paradas na Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e Holanda, além do 4º posto nos Estados Unidos.
O título da obra é uma referência ao filme homônimo dos irmãos Marx. Foi o disco mais caro gravado até aquele momento, com sete estúdios utilizados e múltiplos takes em cada música, se valendo de instrumentos incomuns ao rock e influências musicais diversificadas.
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Minha canção favorita do álbum, com absoluta certeza. Recheada de diferentes climas, é uma música a ser desfrutada em toda sua plenitude.