Paul Stanley não descarta shows esporádicos com o Kiss após turnê de despedida

Banda já tem agenda para todo o ano de 2023 e quer fazer apresentação derradeira em Nova York, onde começou

A “End of the Road”, turnê de despedida do Kiss, está durando muito mais do que a própria banda previu. Obviamente, o fator pandemia contribuiu, já que o grupo precisou compensar dois anos de shows adiados. Porém, a demanda por mais apresentações também faz parte do contexto.

Vide o próprio Brasil, para onde o quarteto mascarado está voltando nos próximos meses após ter vindo ano passado. O próprio vocalista e guitarrista Paul Stanley admitiu que as coisas fugiram dos planos originais em entrevista de vídeo ao Yahoo, transcrita pelo Blabbermouth.

“Esta turnê, curiosamente, parece durar para sempre. Isso porque perdemos dois anos para a Covid. As pessoas dizem: ‘Oh meu Deus. Essa turnê…’ Bem, sim, há dois anos que não contam. E é um mundo grande. Houve alguns países que achei que não voltaríamos mais. Porém, fãs e promotores queriam que voltássemos, então temos shows para fazer.”

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Além de nova visita à América do Sul, a banda já está agendada para uma série de shows em festivais europeus e norte-americanos na temporada de verão do hemisfério norte. Porém, o concerto derradeiro ainda não foi marcado, embora o local esteja definido.

“Faz sentido encerrarmos a história nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, onde tudo começou para nós.”

“Haverá algumas lágrimas derramadas”

Paul Stanley reconhece que os momentos finais serão difíceis, especialmente para ele e Gene Simmons, criadores e únicos que fizeram parte de toda a trajetória do Kiss.

“Haverá algumas lágrimas derramadas, com certeza. Você tem que lembrar que começamos isso quando eu tinha 17 anos e Gene 20 ou 21. Já se passaram 50 anos. Nós vivemos vidas muito interessantes, temos famílias e filhos, além de grandes vendas em termos de álbuns e shows. Portanto, é uma parte significativa de quem somos. Então, o show final vai nos atingir mais forte do que acho que imaginamos.”

Mesmo assim, quando questionado se a suposta última apresentação realmente encerrará a trajetória, Paul não garante.

“Eu realmente não posso dizer. Mas é o último de qualquer tipo de shows ou turnês regulares. Está na hora. Fisicamente, é cansativo. Se eu pudesse subir no palco de jeans e camiseta, nos daria mais 10, 15 anos facilmente. Mas o que fazemos é um esporte totalmente diferente. Somos atletas, estamos correndo no palco com quase 20 quilos de equipamento. Não é possível fazer isso por muito mais tempo.

Então, vamos fazer mais apresentações ou aparições esporádicas? Eu realmente não tenho ideia. Mas estamos decididos e convictos de que os dias de turnê e esse tipo de show acabaram.”

Sobre o Kiss

Formado em 1973, o Kiss vendeu mais de 100 milhões de álbuns em toda a carreira. É a banda americana com maior número de discos de ouro de todos os tempos. Além de Paul e Gene, a formação atual conta com o guitarrista Tommy Thayer e o baterista Eric Singer.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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