Clive Burr foi o baterista dos três primeiros álbuns do Iron Maiden. Sua pegada mais agressiva em comparação ao sucessor, Nicko McBrain, é lembrada com saudosismo por uma parcela dos fãs da banda.
Roadie do grupo entre 1978 e 1984, Steve “Loopy” Newhouse lembrou a saída do músico ao The Metal Voice (transcrição via Ultimate Guitar).
“Acho que foi amigável. É difícil para a banda explicar o motivo. Mas cá entre nós e todos no mundo, acho que as drogas estavam envolvidas. Drogas, bebida, ou até mesmo as duas.”
Em entrevistas e conversas de bastidores, os integrantes disseram que os vícios vinham comprometendo as performances de Clive. O baterista chegava a ter um balde colocado ao lado do kit para vomitar durante os shows.
Loppy aproveitou para compartilhar sua lembrança preferida do músico.
“Era aniversário dele e estávamos em Glasgow, Escócia. Comprei uma lata de spray de neve e fiquei na frente do ventilador. Disparei enquanto ele tocava para que ficasse completamente coberto. Ele saiu com uma corcunda furiosa. Mas, claro, era seu aniversário e todo mundo ficou um lixo, então… acho que ele mereceu.”
Clive Burr além do Iron Maiden
Nascido em Londres, Clive Ronald Burr integrou o Samson entre 1977 e 78. Gravou os singles “Mr. Rock & Roll” e “Telephone”. A seguir, se juntou ao Iron Maiden. Após a saída, passou para o grupo francês Trust, curiosamente substituindo seu substituto na banda britânica.
Também fez parte do Desperado, projeto que contava com o vocalista Dee Snider (Twisted Sister, Widowmaker), o guitarrista Bernie Tormé (Gillan, Ozzy Osbourne) e o baixista Marc Russell.
Participou de várias turnês nostálgicas e discos de bandas da NWOBHM, como Praying Mantis e Elixir. Também teve seu próprio conjunto, Clive Burr’s Escape, que durou pouco.
Morreu no dia 13 de março de 2013, de complicações relacionadas à Esclerose Múltipla, doença que enfrentou nos últimos anos de vida.
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