Desde o anúncio de que os membros remanescentes do Pantera se reuniriam com Zakk Wylde na guitarra e Charlie Benante na bateria, várias polêmicas vieram à tona.
A primeira, obviamente, tem a ver com a conduta nada aprovável do vocalista Phil Anselmo, que nos últimos anos tem aparecido muito mais na mídia por ações como fazer a saudação nazista no palco do que propriamente pela música.
Porém, outro ponto determinante está no fato de que os falecidos irmãos Dimebag Darrell e Vinnie Paul eram a grande força motriz por trás da obra. Sendo assim, alguns fãs entendem ser quase uma blasfêmia usar o nome da banda para a turnê de celebração.
Zakk Wylde entende o sentimento e tem feito questão de se manifestar sobre o assunto a cada nova entrevista – como a recentemente concedida ao Ultimate Guitar.
“Algumas pessoas dizem que não é o Pantera. Óbvio que não! É Phil Anselmo, Rex Brown e dois de seus amigos honrando Dime, Vinnie e o legado da banda. É assim que vejo a situação.”
O guitarrista lembrou sempre ter sido a favor de algo como o que irá acontecer.
“Sempre houve rumores e eu dizia: ‘isso é com os caras’. É quase como, do jeito que eu sempre vi, se Mitch Mitchell e Noel Redding ligassem para Eric Clapton porque Eric e Jimi Hendrix eram amigos. De repente, eles queriam homenagear Jimi e perguntam: ‘você cantaria e tocaria as coisas de Jimi?’ Claro que Eric faria isso. Quero dizer, esse é o amigo dele.”
Pantera na estrada
Os primeiros shows anunciados pelo tributo ao Pantera acontecem na América Latina em dezembro. O roteiro começa pelo México, no Hell & Heaven Metal Fest.
A seguir, a banda cumpre as datas sul-americanas do Knotfest. O evento passa por Brasil, Chile e Colômbia. Também haverá um show em São Paulo dia 15 de dezembro, junto com o Judas Priest.
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