Aos 86 anos de idade, Woody Allen anunciou que “Wasp 22”, seu 49º longa-metragem como diretor, será o último da carreira. A decisão foi anunciada ao jornal espanhol La Vanguardia antes do início da produção do filme.
O cineasta falou sobre como deve ocupar seu tempo:
“Minha ideia, a princípio, é não fazer mais filmes e focar em escrever.”
Allen já havia discutido sua aposentadoria em uma livestream com o ator Alec Baldwin (transcrito pelo Consequence). Na ocasião, disse ter vontade de fazer mais “um ou dois filmes”, mas também revelou ter perdido o encanto com a experiência da sala de cinema.
“Muito do charme foi embora. Quando eu fazia um filme, ele entrava em salas por todo o país. Agora você faz um filme e consegue apenas poucas semanas em um cinema só. Talvez seis ou quatro semanas e depois vai direto para streaming ou pay-per-view… Não é a mesma coisa… Não é agradável para mim.”
Limitação e acusações contra Woody Allen
O filme mais recente de Woody Allen, “Rifkin’s Festival”, foi produzido na Europa e lançado em circuito limitado nos Estados Unidos antes de entrar em streaming. O porquê de ter recebido esse tratamento, considerando o status de Woody Allen, é complicado.
O diretor entrou em ostracismo em Hollywood devido a uma combinação dos efeitos do movimento #MeToo e a reiteração das acusações de abuso sexual feitas por sua filha adotiva, Dylan Farrow. Apesar de Woody não ter sido indiciado por falta de provas em 1993, Dylan afirma até hoje ter sido vítima do diretor.
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