“The Sick, the Dying… and the Dead!”, novo trabalho do Megadeth, estreou em 3º lugar na Billboard 200, principal parada de álbuns dos Estados Unidos. Foi a oitava vez que o grupo comandado por Dave Mustaine atingiu o top 10 do ranking americano.
Ao todo, foram consideradas 48 mil cópias vendidas nos Estados Unidos, totalizando unidades físicas (como CDs ou discos de vinil) e digitais. No caso do mercado virtual, uma venda de álbum é catalogada quando há:
- 10 downloads pagos individuais de um mesmo álbum;
- 1.250 streams de usuários pagos de plataformas de streaming de música;
- 3.750 streams de usuários gratuitos de plataformas de streaming de música (quando há reprodução de anúncio junto da faixa).
Dito isso, os números de venda de “The Sick, the Dying… and the Dead!” em território americano se dividem entre:
- 45 mil cópias físicas (CDs ou discos de vinil);
- 3 mil cópias em streaming (número de streams não especificado – fica entre 3,75 milhões e 11,25 milhões);
- Soma insignifncante de downloads pagos.
Megadeth e “The Sick, the Dying… and the Dead!”
Sucessor de “Dystopia” (2016), “The Sick, the Dying… and the Dead!” vinha sendo gravado desde 2019, mas o processo foi tumultuado por uma série de fatores. Primeiro, Dave Mustaine foi diagnosticado com um câncer na garganta, o que também provocou o cancelamento de toda a turnê que a banda faria naquele ano. Depois, vieram a pandemia e a demissão do baixista David Ellefson após vazamento de vídeos íntimos.
A vaga de Ellefson foi ocupada oficialmente por James LoMenzo (White Lion, Black Label Society, etc), que já havia integrado a banda nos anos 2000. Contudo, Steve Di Giorgio (Testament, ex-Death, etc) foi o responsável por gravar o álbum em estúdio. A formação é completa por Kiko Loureiro na guitarra e Dirk Verbeuren na bateria.
Ice-T e Sammy Hagar fazem aparições como convidados no disco. O vocalista do Body Count colabora com “Night Stalkers”. Por sua vez, o ex-cantor do Van Halen marcou presença em “This Planet’s On Fire (Burn In Hell)”, sua composição de 1979 que foi regravada pela banda.
Em resenha para o site, o colaborador João Renato Alves definiu o disco da seguinte maneira:
“O Megadeth não se reinventa em ‘The Sick, the Dying… and the Dead!’, mas se mostra capaz de sobreviver a grandes percalços e oferecer um trabalho de alta qualidade. Também fica evidente que, apesar de Dave Mustaine centralizar as ações, ter colegas ativos no processo faz bastante diferença. Kiko Loureiro e Dirk Verbeuren compõem uma dupla capaz de levar as criações do líder a outro patamar. Os fãs aprovarão com louvor.”
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