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Iron Maiden prova em SP que cada show é diferente, mesmo com setlist igual

Apresentação no estádio do Morumbi em gélida noite foi marcada por momentos “humanos” no bis em meio ao de sempre: performances impecáveis no geral e teatralidade reforçada

“Mas quem viu um show do Iron Maiden, viu todos”, disseram algumas pessoas quando comentei que iria cobrir duas apresentações da banda – uma delas como parte do festival Rock in Rio, na última sexta-feira (2), e outra como atração solo no estádio do Morumbi, em São Paulo, no domingo (4). Ledo engano. Na segunda performance, pude conferir o grupo, tão correto em suas execuções, cometer alguns deslizes em “The Clansman”.

Brincadeiras com fundo de verdade à parte, quem ama música sabe que cada show traz uma história diferente. Há o fator humano que provoca mudanças. E dá para garantir que os dois últimos shows da atual passagem do Maiden pelo Brasil – eles haviam tocado antes em Curitiba e Ribeirão Preto – contaram com algumas peculiaridades os distinguindo.

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A primeira deles esteve, claro, nas atrações que acompanharam o grupo britânico. O Rock in Rio é um festival, logo, trouxe mais bandas em seu cartaz. Dream Theater, Bullet For My Valentine, Gojira e Living Colour + Steve Vai foram algumas das várias que tocaram na mesma data em território carioca. No caso da capital paulista, o show principal foi precedido pelo Avatar, banda sueca que é colocada como “nova”, mas já tem mais de 20 anos de estrada e oito álbuns de estúdio lançados – além de um nono que está para sair.

*Esta cobertura traz texto e vídeos, mas não há fotos devido à resposta negativa para credenciamento do fotógrafo profissional do site que acompanharia a apresentação; apenas o repórter foi credenciado.

O Avatar bem que tentou

Embora estejam em turnê promovendo o trabalho mais recente, “Hunter Gatherer”, o Avatar, cuja sonoridade se resume a um híbrido de death metal melódico com groove e até influências do industrial, entendeu que deveria trazer ao Brasil um setlist com suas músicas de maior destaque, como a abertura “Hail the Apocalypse”, “The Eagle Has Landed” e o encerramento “Smells Like a Freakshow”. Nesta primeira passagem dos caras pelo Brasil, eles abriram os shows do Iron Maiden também em Curitiba e Ribeirão Preto – e enquanto os veteranos estavam no Rio, os “jovens” foram a Campinas e assistiram até mesmo a uma partida de futebol da Ponte Preta.

Deu para perceber que o Avatar é muito competente em sua proposta. O som é pesado e inventivo e todos os integrantes se entregam à performance – com direito a movimentos sincronizados e a ter um baterista, John Alfredsson, que toca de pé em alguns momentos. Além disso, o vocalista, Johannes Eckerström, é muito versátil – vai da voz mais harmoniosa ao gutural com facilidade – e comunicativo. Reclamou do frio, agradeceu em português e chegou a brincar com fãs que lamentaram o encerramento da curta apresentação, de 40 minutos: “é fofo vindo de vocês, mas sei que vocês querem ver o Iron Maiden”.

Nada disso foi capaz de garantir um bom show. E nem foi por culpa dos músicos. O grande vilão foi o som, bem baixo para os padrões de uma apresentação em estádio. Eckerström, em especial, foi quem mais sofreu: em muitas situações era difícil ouvi-lo com clareza. Fora que os caras nem tiveram o direito de usar o telão.

Não dá para entender por que bandas de abertura são trazidas de fora para tocarem em equipamentos tão enxutos. Contudo, espero ao menos que eles tenham construído uma boa base de fãs com esse giro para retornar com uma turnê própria futuramente.

“Legacy of Senjutsu”

Apesar da boa reação do público ao Avatar, Johannes Eckerström não mentiu: obviamente, quem estava ali queria ver o Iron Maiden. E os deuses do heavy metal colaboraram, já que a garoa responsável por intensificar o frio de 12°C desapareceu minutos antes dos veteranos entrarem no palco.

Entre o fim do show do Avatar e o início do Maiden, foi necessário até que alguns funcionários da equipe técnica passassem rodo no palco. A garoa era fina, mas havia deixado sua marca. Não dá para saber se a água vinda dos céus também causou um problema no telão direito do palco, mas fato é que o equipamento teve alguns problemas técnicos durante algumas inserções comerciais precedendo a apresentação. Felizmente, tudo foi resolvido. Consertaram o “vertical”, como brincaram alguns amigos de um grupo de imprensa musical.

Menos de 10 minutos após o horário anunciado para o início do show, as caixas de som começaram a tocar uma versão ao vivo de “Doctor Doctor”, do UFO. Quem é fã, sabe que esta música toca antes de toda apresentação da banda. E como ali estava cheio de fã, muita gente começou a cantar os versos do clássico do hard rock setentista.

A performance se inicia de forma dramática, com a introdução gravada de “Senjutsu”, faixa-título do álbum mais recente do Maiden, lançado em 2021. O cenário de palco acompanha a temática do trabalho, visto que reproduz elementos da cultura japonesa. Vale lembrar que o grupo não está em turnê promovendo o disco porque cumpre atualmente datas da turnê “Legacy of the Beast”, anteriormente adiadas em função da pandemia.

Isso, claro, não impediu a entrada ao repertório não apenas de “Senjutsu”, a música, como também de “Stratego” e “The Writing on the Wall”. Todas em sequência, abrindo o show. Como já destacado no texto sobre o Rock in Rio, muita gente reclama dos setlists do Iron Maiden, mas desta vez dou razão. Começar com três faixas novas e ainda trazer na sequência “Blood Brothers” e “Sign of the Cross”, ainda que “Revelations” esteja no meio disso tudo, fez com que a apresentação se dividisse entre um bloco inicial morno e outro, posterior, empolgante.

Mas vamos às especificidades de cada número deste início de show. A primeira foi, claro, estética: três integrantes – os guitarristas Dave Murray e Adrian Smith e o baterista Nicko McBrain – entraram devidamente agasalhados, tamanho o frio. O também guitarrista Janick Gers e o baixista Steve Harris não dispensaram suas clássicas regatinhas, o último citado com o brasão de seu time de futebol do coraçã, o West Ham. Já o vocalista Bruce Dickinson nem tem poder de escolha, pois precisa realizar várias trocas de figurino ao longo da performance para dar o ar teatral do concerto.

No que diz respeito ao visual, aliás, praticamente não houve alteração entre os shows do Rio e de SP. Ainda bem, já que o uso de figurinos (por parte de Bruce) e cenários diferentes é um ponto alto da atual turnê. Pelas contas que fiz, o vocalista surgiu com nove roupas distintas (ainda que muitas vezes só colocasse um sobretudo ou uma jaqueta) e o palco contou com onze planos de fundo, todos “analógicos”, como grandes bandeiras em vez de telões ou artifícios digitais.

Início impecável, mas morno

Musicalmente, pouco mudou também. Embora tenham sido recebidas de forma morna pela plateia, “Senjutsu” e “Stratego” foram muito bem executadas. A primeira ainda arrancou gritos mais empolgados do público com a entrada do Eddie samurai. As reações foram reforçadas com “The Writing on the Wall”, que, como disse no texto sobre o Rock in Rio, merece ficar nos repertórios futuros do Maiden. Performada após a primeira mudança de cenário, a boa canção fez a cabeça da galera, especialmente em virtude da enigmática campanha de marketing que a promoveu antes mesmo do lançamento oficial.

Um intervalo quase tão longo quanto o que normalmente antecede um bis é dado antes de “Revelations”, responsável por dar início à etapa “Legacy of the Beast” da turnê. Aqui, Dave Murray já havia dispensado sua jaqueta de couro, enquanto Bruce Dickinson promove sua primeira mudança de figurino e o cenário é alterado pela segunda vez. A performance da banda é tão irretocável que naturalmente nos leva à década de 1980, mas ao mesmo tempo há tanta maturidade que mesmo os improvisos, como no solo de Adrian Smith agora recheado de tapping e em algumas viradas elaboradas de Nicko McBrain, encaixam bem.

Em seguida, Bruce Dickinson emendou um discurso onde definiu São Paulo como a “capital do rock and roll”, brincou que “ninguém dá a mínima” pelo clima da noite não ser tão ameno como geralmente é no Brasil e demonstrou felicidade pelos fãs paulistas “não mudarem” seu amor pelo grupo, citando até mesmo os fãs nas distantes arquibancadas do Morumbi.

Todo o papo serviu para introduzir aquela que talvez seja a única faixa realmente desnecessária do setlist: “Blood Brothers”. A canção não cumpriu em São Paulo a função que teve no Rio de mobilizar o público para coros e interações mais frequentes. Dickinson chega a estranhar que a plateia não esteja cantando junto e move os ombros, como se pedisse por tal reação. Ouvidos e olhos mais atentos, porém, perceberam como a dinâmica com três guitarras é útil em músicas como esta. Há quem diga que Janick Gers seja apenas um “dançarino”, mas é em canções assim que ele e a configuração atual da banda mostram seu valor.

Junto de mais uma mudança de cenário, uma gravação de cantos gregorianos antecede “Sign of the Cross”, música que até convence pela teatralidade reforçada no novo visual de Bruce Dickinson ­– agora de capa com capuz e munido de uma cruz com iluminação própria –, mas não se prova como indispensável no repertório. Nem os fogos de artifício, as labaredas saindo do palco e a irretocável performance dos músicos, com novo destaque à dinâmica de três guitarras, fizeram os fãs vibrarem de forma mais intensa.

Jogo ganho

Como no Rio, é somente a partir da faixa seguinte – a excelente “Flight of Icarus”, tocada em batida mais rápida e com Bruce Dickinson se divertindo com seu lança-chamas – que os fãs realmente começam a se empolgar. A partir daqui, é jogo ganho: vários clássicos muito bem escolhidos são tocados pelo Iron Maiden em meio a mudanças de visual e figurino ainda mais frequentes.

Era esperado que “Fear of the Dark” rendesse um dos momentos de maior sinergia entre fãs e banda, com direito aos famosos licks de guitarra cantados pela plateia, mas acho que até os músicos ficaram surpresos com as luzes de celular vindas da arquibancada durante a introdução. Talvez explique a pequena “escorregada” na execução dos primeiros segundos da faixa, ainda que não tenha atrapalhado no geral.

“Hallowed Be Thy Name”, por sua vez, rendeu aquele momento em que o público não sabia se pulava e gritava com a canção em si ou se ficava boquiaberto com a performance dos músicos. Como “Revelations”, é outra música onde a banda soa muito como se ainda estivesse na década de 1980 – especialmente pelas performances de Bruce Dickinson e Nicko McBrain, os dois que ocupam as funções mais “físicas” de uma banda de rock. Só me chama a atenção o fato de Janick Gers ainda tocar um dos solos no lugar de Adrian Smith, que gravou a canção originalmente. Não que Gers tenha mandado mal, mas situações como essa fazem Smith e seu delicioso timbre de guitarra não aparecerem tanto no setlist atual.

Dos belos cenários ao longo do set, certamente o que mais impressionou foi o de “The Number of the Beast”. A iluminação na cor vermelha ajudou a deixar ainda mais intenso o ambiente que trouxe quatro pequenas lareiras distribuídas pelo palco e diversos disparos de labaredas no chão. Não à toa, foi a canção que mais mobilizou celulares de fãs para fotografar e filmar. Em sua interpretação, Bruce Dickinson demonstra uma ponta de cansaço que não percebi no Rio, mas nada que atrapalhe muito.

Música que dá nome à banda, “Iron Maiden” encerra o setlist regular com pegada intensa. Ainda que seja tocada um pouco mais lenta do que a gravação original, a faixa em sua performance atual valoriza nuances da bateria extremamente técnica de Nicko McBrain. Pela terceira vez na noite e segunda de forma verbal, Bruce Dickinson interage com a arquibancada, pedindo para que eles também gritem, assim como outros setores. Na parte final da música, surge o “Eddie cabeção” ao fundo que mobilizou mais lentes de celular para registro.

Tanto no Rio quanto em São Paulo, as interações antes do intervalo para o bis são bem similares. Até mesmo o fato de Nicko McBrain dar baquetas se repetiu, ainda que aqui tenha contado com um adicional não notado por mim na capital carioca: ele também ofereceu uma pele de caixa de bateria. Ganhou em “troca” uma capinha de celular, atirada certeiramente no palco.

Um bis humano

Foi no bis que rolaram alguns momentos inusitados do show. Mas só depois de “The Trooper”, onde a teatralidade joga forte com as mudanças de cenário e figurino de Bruce somadas à entrada do “British Eddie”, que disputa uma luta de espadas com o vocalista e só é derrotado após seu oponente utilizar a bandeira do Brasil como uma espécie de bazuca. Nas guitarras, destaque para o primeiro solo, feito de forma sincronizada entre Adrian Smith e Janick Gers.

Chegamos às passagens onde o Maiden mostrou ser feito por seres humanos. As primeiras se deram em “The Clansman”, citada no primeiro parágrafo. As passagens mais calmas, especialmente no começo, tiveram alguns erros de execução que parecem ter sido de Gers e de sincronia que foram gerais, mas afetaram especialmente Steve Harris e ainda renderam brevemente alguns vocais meio antecipados de Dickinson. Tendo assistido a dois shows tão perfeitos, preciso admitir que foi até legal conferir uma passagem que fugiu do script, ainda que a banda não tenha chegado ao ponto de interromper sua execução.

Como se não bastasse, a introdução de “Run to the Hills” contou com Bruce cantando em tempo errado, visivelmente atrasado. Felizmente ele se acertou assim que a bateria entrou em definitivo. Como na faixa anterior, foi divertido ver a Donzela de Ferro em momento “humano” especialmente porque não atrapalhou a performance geral, repleta de química entre fãs e banda e com o tradicional “detonador” do vocalista, que brincou após acioná-lo: “acabamos de estourar o palco, o que vamos fazer agora?”

O que fazer? O mesmo feito no Rio e em todas as outras noites: sair do palco, com Nicko McBrain novamente atirando baquetas para o público, para retornar após a reprodução do discurso de Winston Churchill emendada em “Aces High”. O comentário feito a respeito da faixa no texto sobre o Rock in Rio serve por aqui também: é hora de rever a presença desta canção no setlist, visto que é a única onde dá para notar a dificuldade de Bruce Dickinson nos vocais – a ponto de ser o número exclusivo do set em que ele performa parado, sem se mover pelo palco. Entendo, porém, que fica difícil reconsiderá-la tendo em vista a empolgação do público com o avião gigante e os refrães fortes.

Com o fim do quarto e último show da nova turnê do Maiden pelo Brasil, era hora dos músicos se despedirem de verdade. Para variar, apenas Dickinson se comunicou com o público no microfone, enquanto todos os outros interagiram com gestos e baquetas/palhetas atiradas. Duas situações curiosas chamaram atenção: o que parece ser um brinquedo de peixe em tamanho real foi atirado em direção a Adrian Smith, que o pegou felizão; e Janick Gers enganou muita gente ao atirar sua guitarra aos fãs, mas segurá-la pela correia. E se escapasse, hein?

Assistiria outra vez

Ter presenciado dois shows do Iron Maiden em um prazo de 48 horas me mostrou não apenas que cada apresentação deles (e de qualquer banda que não use playback) é diferente uma da outra. Também tive a prova de que se eu tivesse a oportunidade de conferir outras dez performances do grupo no país, eu consideraria seriamente ir em todas. É diversão garantida, em muitos sentidos.

É, ainda, natural pensar e refletir sobre o tempo de atividade que resta ao grupo. Todos os integrantes passaram dos 60 anos. Bruce Dickinson, o mais jovem, está com 64. Nicko McBrain, o mais velho, completou 70 no último mês de junho. Curiosamente, os dois – que, como já dito, ocupam as funções mais físicas da banda – venceram o câncer em tempos recentes.

Se esta história de dois shows em 48 horas for a minha última (e primeira, já que nunca tinha os visto ao vivo antes disso) com o Iron Maiden presencialmente, me dou por satisfeito. Mas algo me diz que esses caras ainda têm lenha para queimar por alguns bons anos e farão história no heavy metal pela longevidade sem perder qualidade.

Que “algo” é este que me faz chegar a essa conclusão? Bem, se eu os assisti no intervalo de 48 horas, foi porque eles subiram no palco para duas verdadeiras maratonas também em 48 horas.

*Esta cobertura trouxe texto e vídeos, mas não há fotos devido à resposta negativa para credenciamento do fotógrafo profissional do site que acompanharia a apresentação; apenas o repórter foi credenciado.

Iron Maiden – ao vivo em São Paulo

  • Local: Estádio do Morumbi
  • Data: 4 de setembro de 2022
  • Turnê: Legacy of the Beast

Repertório:

  1. Senjutsu
  2. Stratego
  3. The Writing on the Wall
  4. Revelations
  5. Blood Brothers
  6. Sign of the Cross
  7. Flight of Icarus
  8. Fear of the Dark
  9. Hallowed Be Thy Name
  10. The Number of the Beast
  11. Iron Maiden

Bis:

  1. The Trooper
  2. The Clansman
  3. Run to the Hills

Bis 2:

  1. Aces High

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

15 COMENTÁRIOS

  1. Muito bom texto. Fiz a mesma maratona que você, no RiR e em SP. Apresentação irretocável, com todos eles sempre entregando tudo no palco. Só tenho dois comentários em relação à organização do evento de SP. O primeiro, acredito mais complicado de se resolver, é a altura do palco. O chão do palco poderia estar de 1 a 2 metros mais alto em relação ao gramado. Por vezes era difícil ver o palco em sua totalidade, independente do local aonde estivesse no gramado, pelo ângulo de visão. Mas como as especificações dos palcos geralmente são previstas em contrato e de forma padronizada, imagino ser complicado resolver isso. O segundo refere-se a quantidade de pessoas. Estava na pista vip, e estava extremamente lotada e desconfortável, e ainda haviam ingressos a venda para o setor. Pelos valores cada vez mais absurdos, considero um desrespeito ao público. Morumbi já mostrou que não é lugar de show, tanto pela acústica, quanto pelo acesso. Acredito que sem esses percalços, a noite teria sido nota 10. Mas nota 10, apenas para a banda.

    • Eu estava na pista premium, do lado direito a uns 2 metros da grade, bem de frente com o Janick. E eu achei super de boa pelo menos ali. Em 2019 fiquei quase no mesmo lugar e estava insuportável de tão apertado, do tipo, levantar o braço e nao conseguir baixar. Dessa vez nem empurrão teve, foi super de boa. Porém acredito que seja pelo lugar que deve variar.

  2. Muito bom o texto. Penso que pela energia do Iron Maiden, eles serão como os Rolling Stones; todos por volta dos 80 anos, mas ainda nas estradas . Vão virar entidades!

  3. Parabéns pelo ótimo texto!! Apenas uma correção: a LivePass divulgou na manhã do dia 04 que os ingressos estavam esgotados. Assim, o show foi Sold Out. Eu estava lá, junto com a minha filha de 11 anos.

  4. cara, parabens pelo texto, só faltou um detalhe rsrsrs, a cara que o Adrian Smith fez para o Bruce Dickson, admirado com a performance vocal dele no Flight of Icarus, tipo “vc tá arregaçando” rsrs. Mais um vez pelo texto !!! abraço

  5. cara, parabens pelo texto !! só faltou um comentário, sobre a cara que o Adrian Smith fez para o Bruce, admirado com a performance vocal dele, em Flight of Icarus, foi muito bacana. Novamente parabens pelo texto !!

    abraço

  6. Fui ao show de Ribeirão Preto e lhe garanto que foi tudo isso que descreveu, e por ser o segundo show desta passagem pelo BR, não vi sinal de cansaço, pelo contrário, incrível ve-los tão animados, cenários fantásticos, fogos e tudo mais. Poucas bandas mantém o público ardente com músicas de mais de 40 anos, são realmente ídolos!!!

  7. tu é chato pra kct! o famoso “crítico musical”. foi um show do kct e inesquecível em tudo, seja no janick dançarino, seja nas faixas-senjutsu, seja na dispensável, mas oportuna blood brothers, seja na épica e envolvente the sign of the cross! não costumo postar hate, mas não me segurei nessa. eu estava lá naquele frio de 12 graus e foi una das melhores noites de show que experimentei……

    • Acho que você não entendeu o texto. Recomendo a releitura. Eu jamais criticaria um show como aquele e inclusive saí em defesa de Janick Gers, pois o acho essencial para o Iron Maiden de hoje. Importante observar que tanto aqui no site quanto em minhas redes, há vários comentários de outros fãs que estiveram presentes e concordaram com o relato.

  8. Vi o show mesmo para conferir como soariam as músicas do Senjutsu!!!! Fisicamente o Iron não é mais o mesmo, notei isso!!!! Se comparar como belíssimo show de 2001, realmente o Iron tirou o pé do acelerador de determinadas músicas e vejo que uma hora dessa os caras vão parar…coisa que um dia vai acontecer!!!! Valeu!!!!

  9. Eu estava ontem no Morumbi, a uns 2 metros da grade do lado do Janick. Foi meu quinto show do Maiden e posso dizer que todos são especiais. Seu texto ficou impecavel, se eu nao tivesse ido ao show teria entendido exatamente o que aconteceu. A essa altura, é um privilégio presenciar o Maiden ao vivo e entregando 1000% no palco, é incrível a energia dos caras, Harris, Janick, Bruce principalmente, correndo de um lado para o outro. O Janick parece uma criança com a guitarra, fez caras e bocas para o publico, tocada sorrindo, o Harris com aquele energia de sempre, o Bruce também. O Adrian chegou poucas vezes do lado direito e o Dave como sempre fica no lado dele rs.. Enfim. Iron Maiden nunca decepciona. Tem suas limitações é claro, o erros, sim…são humanos (apesar que eu considero deuses), porém aos 60 e 70 anos, é uma honra, um imenso privilégio, poder vê-los ainda. E agora a cada show esse sentimento aumenta ainda mais pq infelizmente uma hora eles irão parar. Então vamos aproveitar.

  10. Não consegui entender o motivo de um telão bem na frente do palco, entre as pistas Premium e normal. Atrapalhou muito a visão de quem como eu queria ver o palco de frente. Desnecessário.

  11. Parabéns pela riqueza de detalhes! A maioria dos pontos consegui perceber ontem, mas a alegria de estar em mais um espetáculo deles (musical e visual) passa qualquer questão. Vale sempre a pena ir!!! Dos we estive presente este ano, até o momento, a energia sentida no Iron Maiden e no Kiss são inesquecíveis!

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