Ao mesmo tempo em que as tecnologias tornam os registros fotográficos amadores cada vez mais acessíveis, profissionais da área convivem com maiores restrições de artistas para com seus trabalhos. Durante a mais recente edição do Rock in Rio, fotojornalistas foram impedidos de exercer suas funções por boa parte das atrações.
De acordo com a Folha de S. Paulo, durante os shows de nomes como Justin Bieber, Demi Lovato, Guns N’ Roses, Jessie J e Racionais não foram permitidas as fotos na frente do palco. Por conta disso, não é de se estranhar que a maior parte das coberturas disponíveis nos meios de comunicação contem com imagens do público, de arquivo ou até mesmo printscreens da transmissão televisiva do evento.
Uma parte do texto publicado pelo jornal ressalta:
“Na quinta-feira, o Offspring exigiu aprovação prévia das fotos de seu show. Esse processo pode durar dias e, na prática, inviabiliza o uso jornalístico das imagens. Até no palco Sunset, secundário, antes uma zona de fácil acesso para fotógrafos, agora há restrições.”
A matéria ainda destaca que a proibição, que já era alta na edição anterior, de 2019, aumentou consideravelmente na atual. Também cita que embora a organização não se oponha a registros de longe, ainda assim os artistas podem processar os veículos de comunicação pelo uso.
Regra das três músicas
Em coberturas do tipo já feitas inclusive por este site, é comum que a permissão de fotos seja feita para as três primeiras músicas – como foi o caso da recente edição do Samsung Best of Blues & Rock, ocorrida em Porto Alegre e São Paulo. Porém, mesmo essa liberação momentânea é criticada por profissionais da área, já que a captura de uma imagem importante não tem tempo exato para ocorrer.
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