Um dia após se apresentar em Washington com a turnê “This is Not a Drill”, Roger Waters participou de um protesto em apoio a Julian Assange na capital americana. De acordo com a agência EFE, o músico e ativista foi o orador de destaque na manifestação que visa exigir que os Estados Unidos deixem de tentar colocar o fundador do WikiLeaks em julgamento por publicar informações sigilosas.
Waters é um defensor de longa data de Assange, cidadão australiano que passou mais de três anos detido no Reino Unido buscando evitar sua extradição sob a acusação de violar a Lei de Espionagem. Em junho, o governo britânico concedeu a extradição, embora ela ainda não tenha sido realizada.
Durante sua fala, Roger declarou:
“Julian ainda está na prisão de Belmarsh, em Londres. Ele ainda está a caminho de ser extraditado para os Estados Unidos, onde o governo pode matá-lo de forma privada. Merrick Garland, faça a coisa certa. Liberte Julian Assange na hora do almoço hoje, por favor.”
Waters alertou que a permanência de Assange na prisão o está deixando mais doente e o aproximando da morte. Também pediu aos manifestantes que “nunca, nunca calem a boca” e continuem fazendo o que estão fazendo até que Assange esteja livre.
Roger Waters e Julian Assange
Não é a primeira vez que Roger Waters participa de manifestações do tipo. Anteriormente, o artista já havia se juntado a outras ações populares visando a liberdade de Julian Assange.
Atualmente com 50 anos, Assange responde a 18 processos. Ele passou 7 anos na embaixada do Equador em Londres até ser preso.
Suas investigações e posteriores vazamentos expuseram uma série de abusos de autoridade cometidas pelo governo dos Estados Unidos, tanto no próprio território quanto para com outras nações.
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Roger se acha