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Como Roger Waters reage a fãs que o param na rua e agradecem pelas músicas

Ex-Pink Floyd já quis construir muro entre ele e plateia, mas hoje gosta de ser encontrado por admiradores em locais público

Roger Waters já foi muito mais radical em relação ao contato com os fãs, principalmente na época do Pink Floyd.

Hoje, o homem que idealizou um show com um muro entre ele e a plateia se sente muito mais confortável ao ser abordado na rua por pessoas que o agradecem por suas músicas e pelas opiniões expressas em cada canção.

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Em entrevista à rádio Q104.3 New York transcrita pelo Society of Rock, Waters contou que atualmente se sente bem ao encontrar admiradores na rua. Ele agradece pelos bons pensamentos que recebe de quem o aborda.

“Nem posso dizer sobre quanto amor eu recebo todo dia, através do éter, mas também da pessoa que vem na rua e diz ‘ei, obrigado pela música’, ‘obrigado pelas canções’, ‘obrigado pelos pensamentos’, ‘obrigado por isso, e por aquilo’, e eu digo ‘obrigado’, irmão ou irmã, eu realmente agradeço, de verdade. É super importante.”

Roger Waters e “This is Not a Drill”

Roger Waters terá muitas oportunidades para sentir o calor do público nos próximos tempos. O músico iniciou recentemente a turnê “This is Not a Drill”, onde reúne clássicos do Pink Floyd e algumas músicas de seus trabalhos solo.

Embora a relação do músico com os fãs seja boa hoje, o show atual já abre com uma mensagem forte para alguns desses fãs. Quem critica Waters por suas posições políticas não é exatamente bem-vindo, pois é dito:

“Se você é uma daquelas pessoas, que diz: ‘eu amo Pink Floyd, mas não suporto as mensagens políticas’, seria bom cair fora agora e ir para o bar.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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