Como Roger Waters alterou “Comfortably Numb” para atual turnê

Versão que exclui o solo de guitarra e conta com um arranjo atmosférico surgiu após sugestão do ex-integrante do Pink Floyd

Quem esteve em um dos shows ou assistiu a algum vídeo da “This is Not a Drill”, atual turnê de Roger Waters, se surpreendeu com a performance de “Comfortably Numb”. Tradicional número de encerramento das apresentações, o clássico do Pink Floyd está abrindo os concertos em uma versão mais atmosférica, suprimindo o lendário solo de guitarra gravado por David Gilmour.

Em entrevista ao Ultimate Classic Rock, o guitarrista Jonathan Wilson revelou que a ideia surgiu no período de ensaios.

“Fizemos isso na casa de Roger, a demo para aquela versão em particular naquela velocidade, naquele tom. Não me lembro por que ficou assim, mas ele disse: ‘vamos tentar bem devagar e uma oitava abaixo’.”

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A decisão de trazer a nova versão de “Comfortably Numb” para a abertura das apresentações foi tomada logo na sequência.

“Depois de pronta, ele disse que seria a introdução do show. Achamos fantástico. É definitivamente ousado, até por ter sido o encerramento na tour anterior. As multidões ficam tipo: ‘uau, o que diabos está acontecendo?’ É incrível.”

https://www.youtube.com/watch?v=9VcXjjBIQDg

Roger Waters e “This is Not a Drill”

Atualmente, a “This is Not a Drill” segue percorrendo o território norte-americano. Ela se estende até outubro, totalizando 43 shows no continente.

Por hora, não há itinerário para outras partes do mundo, embora rumores apontem uma passagem pela América do Sul. Mas é importante já avisar, para evitar desconfortos futuros: o teor dos shows é altamente político, como sempre foi. Há até um recado bem claro logo no início de cada concerto.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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