...

Música antiga tornou-se oficialmente mais popular do que música nova, revela estudo

Relatório da Luminate aponta queda na popularidade de obras contemporâneas na comparação com títulos de catálogo

Música nova está perdendo sua popularidade nos Estados Unidos, segundo um relatório da Luminate, empresa de monitoria de mercado que abastece dados para a Billboard, publicado na Music Business Worldwide

O levantamento aponta que o consumo geral de música considerada atual – ou seja, lançada nos últimos 18 meses anteriores à sua compra ou consumo em streaming – diminuiu numa porcentagem de 1,4% comparado a 2021.

- Advertisement -

Essa queda vai contra a tendência de mercado para o consumo de música em geral, que cresceu 9,3% relacionada ao mesmo período do ano passado. Nas contas da Luminate, isso significa um aumento de 14% na popularidade de títulos de catálogo, que corresponde a músicas lançadas mais de 18 meses antes de serem compradas ou consumidas em streaming.

Músicas novas cada vez menos populares

A popularidade de música nova segue um padrão de queda desde o ano passado. O estudo feito pela Luminate em 2021 apontava uma redução de 3,7% nos números de consumo comparados a 2020.

Existem muitas razões que podem explicar essa redução na popularidade, desde a pandemia reduzindo oportunidades de promover novos artistas e inviabilizando turnês, quanto a falta de álbuns com apelo abrangente dominando a cultura mainstream.

Enquanto isso, artistas mais estabelecidos tem visto uma ressurreição em sua popularidade graças ao uso de suas canções em filmes e séries, como foi o caso de Kate Bush e Metallica em “Stranger Things”.

Por mais que o relatório da Luminate seja preocupante, existe a esperança dessa redução na popularidade de música nova ser apenas uma consequência temporária da pandemia. Tomara.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioNotíciasMúsica antiga tornou-se oficialmente mais popular do que música nova, revela estudo
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

2 COMENTÁRIOS

  1. ¨Enquanto isso, artistas mais estabelecidos tem visto uma ressurreição em sua popularidade graças ao uso de suas canções em filmes e séries, como foi o caso de Kate Bush e Metallica em “Stranger Things”.¨Acredito que as pessoas ão movidos ao Modismo, Hype e a coisas do cinema e seriados, porque essas músicas já existiam à muito tempo, precisa ter alguma coisa do entretenimento para alavancar essas músicas???? isso só mostra o quanto as pessoas são facilmente incentivada ao modismo do momento!!!! Conheço pessoa que só escutam músicas vendo vídeo no Youtube e a maioria não tem paciência em escutar uma música inteira, quanto mais um álbum na íntegra!!!! Essa é a geração atual, com vasta tecnologia e ainda por cima reclamam muito!!!! Vivemos em uma época de modismo, lançamento e tal…se morre um cantor fulano a popularidade dele no streaming ou sei lá o que cresce, fato e de pois passa!!!! Essa é a realidade atual, a palavra modismo que é usada muito e as vezes e muitas vezes se junta ao termo popular!!!! Acredito que existem mais fatores para determinar o que as pessoas escutam ou deixam de escutar!!!! Particularmente prefiro muita coisa antiga muito antes de existir a internet, que…vem tudo fácil para as pessoas verem um clipe ou ouvir determinada banda. Antigamente vc dependia muito da rádio, MTV e das lojas de CDS e fita cassete…hoje em dia tá tudo na nuvem, a questão mesmo é como seria ouvir música hoje em dia sem a internet e Redes sociais????valeu!!!!

  2. Sobre o texto, acho simplesmente que as pessoas, principalmente os jovens, que tem a capacidade de absorver produtos de/com conteúdo, encontra nas músicas “antigas” a qualidade sonora, musical e de composição (letras) muito melhores das que são feitas hoje. Tanto que o vinil, que foi é a “expressão máxima” da música “antiga”, está voltando com força total. Então, o que realmente interessa e se estabelece é a quantidade e não o modismo e a falsa idéia de modernidade.
    Mas como disse o autor: tomara que a música “nova” volte a crescer, mas que volte com qualidade, por favor.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades