A biografia que virou filme do Mötley Crüe não se chama “The Dirt” à toa. Analisando a história da banda, a primeira impressão que vem à mente é que a “sujeira” do título se refere aos abusos, vícios, farras e orgias dos integrantes. Pode ser, porém, apenas parcialmente. O fato é que antes da fama os músicos viviam uma realidade insalubre.
Em um trecho do documentário “Mötley Crüe’s Vince Neil: My Story“, do Reelz (transcrito pelo Ultimate Guitar), o vocalista do grupo recordou:
“Tocávamos no Whiskey a Go Go e convidávamos todo o público para ir até a nossa casa para uma festa após o show. Parecíamos o Flautista de Merlin arrastando 200 pessoas até o apartamento. Ficamos lá menos de um ano, mas a polícia havia chutado a porta tantas vezes que não havia mais dobradiças. Tivemos que enfiar pedaços de papelão para fechar.
O lugar estava sempre lotado, com pessoas de todas as esferas da vida – de um simples fã até os caras do Def Leppard ou Scorpions. A elite do rock, poseurs e pessoas comuns. Um dia, a porta caiu em cima de David Lee Roth enquanto ele cheirava cocaína.”
A imundice do Mötley Crüe
O baterista Tommy Lee revelou aos entrevistadores detalhes ainda menos gloriosos e imundos da realidade em que a banda vivia.
“Havia baratas em todos os lugares, porque nunca levávamos nosso lixo para fora. Pegávamos os sacos, abríamos a porta do corredor e jogávamos no pequeno pátio dos fundos. Eles se acumularam, recebemos avisos do departamento de saúde!”
A produção estreou no último domingo (26) em território americano. No momento, o Mötley Crüe realiza a The Stadium Tour, em parceria com Def Leppard, Poison e Joan Jett & The Blackhearts. Os shows marcam a reunião do grupo após 7 anos.
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