Durante o Download Festival, realizado nas últimas semanas em território inglês, Dave Mustaine concedeu entrevista à Kerrang! Radio. Entre os assuntos abordados pelo frontman do Megadeth, esteve o uso de faixas pré-gravadas em shows.
Vários artistas, nos mais variados segmentos, estão se valendo do protocolo visando corrigir ou mascarar falhas na performance. Porém, o vocalista e guitarrista não é adepto da ideia.
Até por isso, ele faz questão de manter ao vivo o que cria em estúdio. Mas também deixa claro que não é um radical em sua opinião quando se trata de detalhes que não possam ser reproduzidos pelos músicos.
Conforme transcrito pelo Blabbermouth, Dave afirmou:
“Eu não acho que haja nada de errado em usar complementos para músicas, outros sons e coisas assim se você não pode tocá-los ao vivo. Mas se você pode e não faz, então está sendo preguiçoso. Recentemente vi o que aconteceu com uma grande banda. A fita começou e o baterista não estava tocando ou algo assim. Você provavelmente já ouviu falar sobre isso. Não consigo me lembrar quem era.”
Aparentemente, Mustaine estava se referindo a um recente show do Kiss em Antuérpia, Bélgica. Na ocasião, o baterista Eric Singer cometeu um equívoco que acabou atrapalhando Paul Stanley. O vocalista e guitarrista foi flagrado várias vezes fazendo playback nos últimos anos.
Dave Mustaine, Megadeth e “The Sick, the Dying… and the Dead!”
Recentemente o Megadeth participa da temporada europeia de festivais de verão. “The Sick, the Dying… and the Dead!”, novo álbum do grupo, será lançado dia 2 de setembro.
Décimo-sexto trabalho de estúdio, é o primeiro a contar com o baterista Dirk Verbeuren. Steve DiGiorgio gravou o baixo, substituindo os registros do demitido David Ellefson. James LoMenzo já reassumiu a função na atual turnê.
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