O Mötley Crüe foi uma das bandas que representou o auge dos exageros do rock nos anos 1980. Não apenas nos hábitos nada recomendáveis de seus integrantes (entre vícios e comportamentos), mas também visualmente. Porém, o líder e principal compositor do grupo, Nikki Sixx, não vê qualquer problema nisso.
Em entrevista à edição 300 da revista Classic Rock, o baixista não apenas defendeu seu eu do passado, como deixou claro acreditar que os exageros fazem parte de um discurso ainda maior dentro do contexto do que representavam. A declaração veio quando o músico foi questionado sobre o momento mais constrangedor de sua carreira que já assistiu.
“É engraçado, a única vez que eu realmente escuto Mötley Crüe é quando estamos montando um show. Você meio que repassa os álbuns e coisas assim. Eu cavei no YouTube alguns dos vídeos antigos e acho que tudo pode ser considerado embaraçoso, porque o rock’n’roll é embaraçoso – como deveria ser.
Devemos ser ridículos, devemos ser ultrajantes, devemos forçar a barra e nos rebelar uns contra os outros. Devemos ser barulhentos, rudes e diretos.”
Tendo esse legado como base, Sixx não se furtou em apontar o que considera errado na cena atualmente.
“Minha crítica é que tudo ficou extremamente superproduzido. Usam Pro Tools até a morte. Sinto falta de um pouco de ‘sujeira’, um rock mais cru.”
Mötley Crüe e a The Stadium Tour
Atualmente, o Mötley Crüe está realizando a The Stadium Tour, em parceria com Def Leppard, Poison e Joan Jett & The Blackhearts. Antes mesmo de seu início – adiado por conta da pandemia – a excursão já havia faturado 130 milhões de dólares só com as vendas antecipadas de ingressos.
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