Alguns fãs do rock melódico e cheio de flertes com o AOR que consagrou o Europe não entenderam quando a banda retornou praticando um som mais pesado e cheio de influências blueseiras. Porém, os suecos buscaram conscientemente este caminho, que trilham até os dias atuais.
Em entrevista à Classic Rock, o vocalista Joey Tempest relembrou os bastidores do reencontro. Tudo começou em um show na virada do milênio. A apresentação foi a única do grupo a contar com seus dois guitarristas, John Norum e Kee Marcello. Apenas o primeiro prosseguiria quando da retomada definitiva.
“Foi a primeira vez que nos reunimos em oito ou nove anos, mas parecia que apenas havíamos feito uma pausa para o café. A repercussão do show foi incrível. Ainda levamos mais dois anos para retornar de vez, pois tínhamos compromissos a cumprir, eu com meu álbum solo e John Norum com o Dokken.”
Porém, desta vez, o quinteto estava decidido a não deixar que pressões externas interferissem no que desejavam fazer em termos sonoros.
“Decidimos que seria do nosso jeito. A referência que nos uniu foi o primeiro disco do Audioslave. Ele representava como o rock clássico devia soar no novo milênio. Brilhante e inspirador.”
A estreia do Audioslave
Lançado em 15 de novembro de 2002, “Audioslave” marcou o início da parceria do vocalista Chris Cornell (Soundgarden) com os instrumentistas do Rage Against the Machine.
O trabalho vendeu mais de 3 milhões de cópias só nos Estados Unidos, chegando ao top 20 em oito paradas internacionais.
Europe atualmente
Atualmente, o Europe excursiona pelo continente que lhe empresta o nome como atração de abertura da turnê de despedida do Whitesnake. O Foreigner também faz parte do cast.
Uma passagem pela América do Sul já está agendada para o fim do ano. Por hora, o único show confirmado para o Brasil acontece em Fortaleza.
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