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As bizarras exigências de Robert Fripp para participar do G3, segundo Joe Satriani

Guitarrista do King Crimson pediu que seu nome não aparecesse entre as atrações e quis tocar antes do show realmente começar

Em 2004, Joe Satriani surpreendeu o mundo ao anunciar a formação para a então próxima turnê do G3. Steve Vai estaria ao seu lado, como quase sempre. Porém, o outro nome da escalação era ninguém menos que Robert Fripp.

O líder do King Crimson não era exatamente uma figura que o público imaginaria no projeto de virtuoses. Não à toa, ele acabou sendo o legítimo estranho no ninho, chegando até mesmo a ser vaiado em algumas apresentações – incluindo a passagem pelo Brasil.

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Em recente entrevista à Guitar Player, Satriani destacou as peculiaridades que precisou lidar no relacionamento com o gigante do rock progressivo.

“Bem, um dos personagens mais interessantes foi Robert Fripp, sem dúvida. Quando ele se juntou, insistiu que não fosse listado entre as atrações e queria tocar antes do show em si começar. Disse: ‘Olha, não acenda as luzes. Vou me sentar atrás de todos os amplificadores e tocar música enquanto as pessoas entram no local e encontram seus lugares. E não mencione o meu nome’. É o que ele queria fazer.

Às vezes Stu Hamm (baixista de Satriani) tocava com ele sem avisar. Ia até o palco, sentava bem ao lado de Robert e começava a acompanhar, ou alguns dos outros caras tocavam. Foi realmente muito bonito. Robert é tão um ser humano maravilhoso e um músico incrível.”

Robert Fripp e King Crimson

Nos últimos tempos, Robert Fripp se tornou um meme na internet por conta de suas performances com a esposa Toyah Willcox durante a pandemia.

O King Crimson realizou recentemente o que pode ter sido sua última turnê – embora os próprios músicos mantenham um suspense por conta do indomável espírito de seu líder.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

4 COMENTÁRIOS

  1. Quais foram as “exigências bizarras” da chamada da matéria? Nada de bizarro. Fripp queria prover a atmosfera dos concertos com seus frippertonics e soundscapes antes do show começar. E daí? O que tem de bizarro nisso? Bizarro é usar certos artifícios para caçar cliques. Fala sério…

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