A vocalista e baixista da banda Crypta, Fernanda Lira, comentou as comparações entre sua atual banda e a Nervosa, na qual esteve entre 2011 e 2020. Apesar de esperar que isso acontecesse, ela afirma que as duas bandas estão produzindo coisas completamente diferentes.
Em entrevista ao Ibagenscast, transcrita por IgorMiranda.com.br, Fernanda explicou:
“Eu acho esse lance de comparação lamentável, mas eu entendo de onde vem. Eu, como fã, já fiz comparações. Hoje, como artista, eu entendo que é impossível você comparar as coisas. São gêneros diferentes, tá tudo pro lado mais extremo do metal, mas o thrash metal (da Nervosa) é muito diferente do death metal (da Crypta). Eu sinceramente não consigo ver similaridades no que a Nervosa está fazendo agora com o que a Crypta está fazendo. Não é melhor nem pior, mas são coisas completamente diferentes na minha percepção.”
Durante a saída do Nervosa, a cantora e baixista descobriu que sofria de um transtorno de ansiedade. Isso alterava a percepção de tudo ao redor dela, levando a muitas incertezas.
“O transtorno de ansiedade vira uma nuvem negra na sua cabeça onde você não consegue enxergar nada como as coisas são, e é muito difícil você ter algum sentimento positivo em meio a tudo isso. Passando por uma ruptura grande na minha carreira, uma transição muito grande, foi um fator também para minha ansiedade ir lá nas alturas, e foi muito complicado”.
Crypta na estrada
“Echoes of the Soul”, álbum de estreia da Crypta, saiu em 2021. A banda fará uma turnê pelo Brasil ao longo deste ano. A guitarrista Jéssica di Falchi assume a vaga deixada por Sonia Anubis, que gravou o disco, mas não permaneceu na formação.
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