Entrevista: Scalene volta ao rock e busca pesos não-óbvios em “Labirinto”

Após experimentos com o antecessor “Respiro”, banda brasiliense retoma sonoridade que a consagrou, mas com influências diversas tanto na criação quanto na produção

O Scalene lança nesta sexta-feira (11) seu quinto álbum de estúdio. “Labirinto”, que está disponível nas plataformas digitais através do selo Slap / Som Livre, versa sobre tecnologia, autoconhecimento, solidão e ciclos enquanto, musicalmente, resgata as influências rock que foram deixadas um pouco de lado no trabalho anterior, “Respiro” (2019).

O novo disco chegou a ser gravado com o baterista Philipe “Makako” Nogueira antes de sua saída da banda, anunciada em agosto de 2021. A formação é completa por Gustavo Bertoni (voz e guitarra), Tomás Bertoni (guitarra) e Lucas Furtado (baixo) – o novo responsável pelas baquetas ainda não foi confirmado. Há ainda participações especiais do rapper Edgar na música “Ouroboros”; do vocalista Gabriel Zander, da banda Zander, em “1=2”; e da banda americana O’Brother em “Fortuna”.

- Advertisement -

Embora resgate a pegada rock na veia stoner dos primeiros trabalhos do grupo, “Labirinto” também agrega sonoridades oriundas do trip hop, synthwave e até mesmo pop punk. Além disso, o experimento com a música brasileira em “Respiro” deixou um legado para a banda em termos criativos, conforme Gustavo e Tomás Bertoni destacaram em resposta a IgorMiranda.com.br durante entrevista coletiva realizada na última segunda-feira (7).

Inicialmente, Gustavo comentou:

“O mergulho na composição de uma música mais brasileira acabou criando para nós uma linguagem mais autoral. Recebemos esse feedback de amigos músicos veteranos nessa volta ao rock. Foi massa ter tanto DNA brasileiro ali. Somente nas letras, na métrica da voz. Muitas vezes o rock realmente soa muito gringo. Ter ido para o ‘Respiro’ e voltado nos fez criar uma linguagem ainda mais autoral.

O ‘Respiro’ também foi o primeiro álbum que masterizamos com outra pessoa. Sempre mixamos e masterizamos com a mesma pessoa, mas no ‘Respiro’ resolvemos entender melhor o processo de masterização, o que certamente foi um grande avanço, aplicado no ‘Labirinto’.”

Tomás complementou:

“Ficamos quatro anos compondo e explorando outras coisas e quando voltamos, éramos outras pessoas, mais maduros. E ainda veio toda a questão da pandemia. A gente estava partindo de lugares diferentes para um disco que fala sobre olhar pra si, tornar-se quem é. Foi também legal essa semiótica de ter voltado a compor músicas pesadas, por assim dizer, depois de tantos anos.”

Ouça “Labirinto” abaixo, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais. Confira outros trechos da entrevista nos parágrafos seguintes.

“Mudança constante também é zona de conforto”

Algum desavisado pode até considerar que o Scalene voltou à sua zona de conforto em “Labirinto” ao explorar novamente suas influências rock – embora outras sonoridades estejam presentes ali. Gustavo Bertoni, em especial, rechaça essa ideia. Para ele, a mudança constante também preserva o artista em uma zona de conforto, algo que o grupo evita.

“Sempre mudamos. Somos uma banda que ama sair da zona de conforto, de disco para disco. Mas mudar constantemente pode acabar virando uma zona de conforto, o ‘sempre buscar outro’. Esse disco trouxe um desafio: por mais que ainda estivéssemos buscando a mudança, tivemos que retomar algumas questões musicais e insistir em outras. É legal poder insistir em algo que buscou mudar anteriormente. Até como pessoa. Às vezes, você pensa que é legal mudar algum comportamento ou visão, mas passam uns anos, você entende melhor o que fazia e aí retoma aquilo com outros olhos.

Evitamos que a própria busca por mudança fosse uma zona de conforto, como se estivesse fugindo do próprio rabo. O rock saiu de alta nos últimos tempos e muitos abandonaram o barco de uma forma às vezes quase jocosa e desrespeitosa com o próprio legado. Temos muito orgulho do nosso legado nesse estilo, então para mim não fazia sentido abandoná-lo porque o mundo mudou. Colocamos o pé fora da água e depois entramos com mais integridade.”

Scalene e a busca por peso fora do rock

Chama atenção o fato de que, quando é para ser, “Labirinto” soa pesado sem necessariamente recorrer a formatos tradicionais do rock. Na visão de Tomás Bertoni, o álbum é o mais pesado do Scalene em termos de sonoridade, dos timbres à mixagem.

É o reflexo do flerte com outros gêneros não apenas no campo da composição, como também no trabalho técnico em estúdio. O álbum, vale destacar, foi produzido por Diego Marx em parceria com o próprio grupo, com pós-produção de Vivian Kuczynski, mixagem de Ricardo Ponte e masterização de Erwin Mass (a ficha técnica completa está disponível ao fim do texto).

Inicialmente, Gustavo Bertoni destaca que o Scalene passou a beber da fonte do trip hop em busca de “entender os pesos não-óbvios”.

“O rock às vezes cai em algumas convenções, algumas limitações de frequência, que foram mudando com o tempo. Hoje todos têm acesso a fones melhores, às vezes com mais graves. O trap e o eletrônico dominaram o mercado nos últimos anos e chegam com frequências mais graves, às vezes com um alcance maior, do grave até o mais agudo, porque podem utilizar elementos eletrônicos.

Tivemos essa preocupação de fazer o disco soar grande, pesado e grave. Usamos mais sintetizadores e muitos subs. Pegávamos sintetizadores que já eram graves, fazíamos uma oitava para baixo e deixávamos só aquele ‘bafo’. Talvez nem seja ouvido em alguns fones, mas a pressão certamente estará ao vivo e em bons fones.”

O frontman ainda destacou como a colaboração de Vivian Kuczynski foi importante para chegar ao som de “Labirinto”.

“Tivemos a ajuda da Vivian, o que é muito interessante, pois é uma produtora mulher, muito jovem, acho que tem 18 anos. Foi muito legal. Sentíamos que faltava algo no álbum, sobre peso, e a trouxemos. É legal ver uma pessoa de outra geração que escuta o rock pesado e fala: ‘bah, piá, mas cadê o grave?’. Quando ela falou isso, decidimos trabalhar nisso e demos uma encorpada maneira no som.”

A música que resume o “Labirinto”

Embora não seja conceitual na acepção clássica do termo, “Labirinto” tem suas músicas devidamente amarradas por ideias de letra e também de melodia, arranjos, ritmos e tudo o mais. Durante a audição do disco, justamente a faixa de abertura, “Ouroboros”, se destaca por, intencionalmente ou não, resumir os principais elementos que serão encontrados no restante do material.

Conforme já mencionado, a canção traz participação do rapper Edgar. A colaboração foi comentada por Tomás Bertoni, responsável pela ideia de trazer o artista para essa faixa.

“Acho o Edgar muito massa e adoro a vibe ‘palestrante’ das músicas dele (risos). Ele sempre fala de praças nas músicas dele, é literalmente o bardo que fica na praça ensinando as pessoas ou falando que o mundo vai acabar (risos). Ele fez meio que um ‘zoom out’. Compartilhei com ele sobre o que o disco abordava. Sei que ele tem umas letras na linha de tecnologia, mundos distópicos, mundos possíveis e tal, então sabia que ele colocaria uma camada que jamais poderíamos fazer nós mesmos. Sendo a primeira faixa do disco, é muito introdutória, apesar de ser uma faixa longa. Finaliza com ele dando a letra antes de entrar no ‘labirinto’, por assim dizer – ele está na portinha ciceroneando a entrada da galera no labirinto.”

Scalene – “Labirinto”

  1. “OUROBOROS”
  2. “NÉVOA”
  3. “SINCOPADO”
  4. “TANTRA”
  5. “FORTUNA”
  6. “DISCÓRDIA”
  7. “1 = 2”
  8. “27”
  9. “FEBRIL”
  10. “01010010 01001100”
  11. “ABISSAL”
  12. “PENDULAR”
  13. “JARDIM”

Ficha técnica:

01 – “OUROBOROS”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni e Edgar
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)

02 – “NÉVOA”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Backing vocal: Philipe Conde (Makako)
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)

03 – “SINCOPADO”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni, Lucas Furtado (Lucão) e Diego Marx
  • Viola e violino: Felipe Pacheco
  • Arranjo de cordas: Edu Canavezes

04 – “TANTRA”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarra: Gustavo Bertoni
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado
  • Piano: Gustavo Bertoni
  • Beat: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski
  • Xilofone: Diego Marx
  • Viola e violino: Felipe Pacheco
  • Arranjo de cordas: Edu Canavezes

05 – “FORTUNA”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni e Tanner Merritt (O’Brother)
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni e Johnny Dang (O’Brother)
  • Violão: Gustavo Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni, Tanner Merritt (O’Brother), Johnny Dang (O’Brother)
  • Piano: Tanner Merritt (O’Brother)
  • Violino: Tanner Merritt (O’Brother)

06 – “DISCÓRDIA”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)
  • Beat: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski

07 – “1 = 2”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni e Gabriel Zander (Bil)
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)

08 – “27”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Viola e violino: Felipe Pacheco
  • Arranjo de cordas: Edu Canavezes

09 – “FEBRIL”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Rhodes: Gustavo Bertoni
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski

10 – “01010010 01001100”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni, Lucas Furtado (Lucão) e Diego Marx

11 – “ABISSAL”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Baixo: Lucas Furtado (Lucão)
  • Bateria: Philipe Conde (Makako)
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)
  • Beat: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski

12 – “PENDULAR”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni
  • Rhodes: Gustavo Bertoni
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)
  • Beat: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski

13 – “JARDIM”

  • Produção musical: Diego Marx e Scalene
  • Pós-produção: Vivian Kuczynski
  • Mixagem: Ricardo Ponte
  • Masterização: Erwin Mass
  • Assistente de Gravação: Rodrigo Deltoro, Fabio Yamamoto
  • Distribuição: Slap/Som Livre
  • Edição: Matheus Brasil
  • Edição de voz: Lucas Mayer e Silvio Erne
  • Voz: Gustavo Bertoni
  • Guitarras: Gustavo Bertoni
  • Percussão: Diego Marx
  • Sintetizadores: Gustavo Bertoni e Lucas Furtado (Lucão)
  • Beat: Gustavo Bertoni e Vivian Kuczynski
  • Viola e violino: Felipe Pacheco
  • Arranjo de cordas: Edu Canavezes

Ficha técnica – capa

  • Head de Criação: Juliana Nogueira
  • Coordenação de Design e Produção: Victor Corrêa e Sara Machado
  • Design e Criação: Andre Rola, João Ferro, Lucas Pazos, Rodrigo Paz e Victoria Angel
  • Captação e Motion Graphics: João Sá e Kalki Avatara
  • Fotografia: André Rola, João Ferro e Victor Corrêa.
ESCOLHAS DO EDITOR
InícioEntrevistasEntrevista: Scalene volta ao rock e busca pesos não-óbvios em “Labirinto”
Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades