Iniciada em 2019, a passagem atual do guitarrista John Frusciante pelo Red Hot Chili Peppers é a terceira na história. O músico esteve no grupo entre 1988 e 1992, retornando em 1998 e permanecendo até 2009.
Os dois períodos são os mais bem-sucedidos comercialmente da carreira da banda. Porém, algo que não ficou esclarecido no segundo foi o motivo da saída do músico.
De qualquer modo, o vocalista Anthony Kiedis descartou, em entrevista à Classic Rock, que tenha sido pego de surpresa com a atitude do colega ao optar por se retirar.
“Ele estava decidido a não continuar. Não queria mais. Quando nos reuniu e contou, nem tentamos convencê-lo a ficar ou dizer que tentaríamos resolver a situação. Dissemos que entendíamos. Ficou óbvio que aquele não era o lugar onde John gostaria de estar. Na verdade, foi um alívio para todos, incluindo ele.”
O próprio guitarrista revelou que uma combinação de pressão das pessoas ao seu redor e a pressão que ele colocou em si mesmo foram fatores decisivos para deixar a banda.
“Eu fiquei bastante desequilibrado mentalmente nos últimos dois anos em que excursionamos. Ao longo da turnê, me aprofundei no ocultismo, que se tornou uma maneira de escapar da mentalidade da vida em turnê. O ocultismo tende a ampliar o que você é, seja para o bem ou para o mal. E eu era uma bagunça desequilibrada.”
Red Hot Chili Peppers, John Frusciante e “Unlimited Love”
“Unlimited Love”, álbum que marca o retorno de Frusciante, sai dia 1º de abril. O trabalho também traz o reencontro do grupo com o produtor Rick Rubin, após seguirem caminhos separados no trabalho anterior, “The Getaway” (2016).
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