Por que o consumo de música no Spotify caiu durante a pandemia, segundo estudo

“A mobilidade humana desempenha um papel muito maior no consumo de áudio da música do que se pensava anteriormente”, diz Jaeung Sim, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho

Muitas pessoas imaginavam que as restrições de locomoção dos últimos anos fariam com que o público consumisse ainda mais os serviços de streaming, como o Spotify, especialmente por conta da praticidade envolvida. Porém, a realidade não se mostrou tão empolgante.

Um estudo feito por pesquisadores internacionais indicou que o Spotify teve um decréscimo de 12,5% nas audições desde março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou que a Covid-19 era uma pandemia.

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Jaeung Sim, um dos pesquisadores contribuintes e doutorando no Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST), atribuiu aos números justamente o fato de as pessoas terem ficado mais em casa.

“O Spotify perdeu US$ 838 milhões em receita nos três primeiros trimestres de 2020. Nossos resultados mostram que a mobilidade humana desempenha um papel muito maior no consumo de áudio da música do que se pensava anteriormente.”

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A conclusão vai na contramão do aumento no consumo de vídeos, justamente pela maior disponibilidade de assistir ao invés de ouvir com a comodidade de se estar em um ambiente residencial.

O estudo completo pode ser lido (em inglês) clicando aqui.

Sobre o Spotify

O Spotify é o mais popular serviço de streaming do mundo, com 406 milhões de usuários ativos, sendo 180 milhões deles em modalidades pagas. Seus arquivos contam com mais 82 milhões de músicas e outros registros de áudio.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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