O uso de “Bohemian Rhapsody” em uma cena do filme “Wayne’s World” (“Quanto Mais Idiota Melhor” no Brasil), de 1992, fez com que o Queen tivesse um novo sopro de reconhecimento. Especialmente nos Estados Unidos, onde a banda não excursionou em suas últimas turnês, sofrendo um declínio de popularidade.
Em entrevista à Variety, a diretora Penelope Spheeris lembrou como a canção foi parar na obra. O mérito é do ator Mike Myers, protagonista como Wayne.
“Quando recebi o script, ele já havia incluído ‘Bohemian Rhapsody’. O crédito vai todo para ele.”
Penelope também desmentiu que sua proposta fosse usar uma música da banda que estava no auge da popularidade à época.
“Inventaram que eu preferia algo do Guns N’ Roses, mas é falso. Estava brava com eles por terem se recusado a participar do filme ‘The Metal Years’, que fiz um ano antes. Hoje passou, mas não usaria nada deles à época.”
Queen, Guns N’ Roses e “Wayne’s World”
O próprio Mike Myers conta que era um fã do Queen desde a infância. Posteriormente, o ator apareceria no filme “Bohemian Rhapsody” interpretando Ray Foster, executivo da gravadora EMI que tentou convencer a banda a não lançar a música homônima como single por seu formato considerado anticomercial.
Mike revelou a Stephen Colbert, em 2018, que o estúdio queria que o Guns N’ Roses fosse usado nas filmagens. Porém, ele bateu o pé por não ter nenhuma relação afetiva com a música do grupo.
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Nas entrevistas de bastidores sobre o filme, ela própria falou que não entende o sucesso, só aceitou esse trabalho para ter dinheiro em terminar um documentário que queria lançar. Alias, até o Mike Myers não acha engraçado esse filme, e a irônia é que ele foi reconhecido sora dos Estados Unidos justamente por esse filme e Austin Powers.