Queen só entrou em “Wayne’s World” após recusa do Guns N’ Roses? Diretora esclarece

Penelope Spheeris conta que “Bohemian Rhapsody” estava presente no roteiro o tempo todo: “Inventaram que eu preferia algo do Guns N’ Roses, mas é falso. Estava brava com eles”

O uso de “Bohemian Rhapsody” em uma cena do filme “Wayne’s World” (“Quanto Mais Idiota Melhor” no Brasil), de 1992, fez com que o Queen tivesse um novo sopro de reconhecimento. Especialmente nos Estados Unidos, onde a banda não excursionou em suas últimas turnês, sofrendo um declínio de popularidade.

Em entrevista à Variety, a diretora Penelope Spheeris lembrou como a canção foi parar na obra. O mérito é do ator Mike Myers, protagonista como Wayne.

“Quando recebi o script, ele já havia incluído ‘Bohemian Rhapsody’. O crédito vai todo para ele.”

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Penelope também desmentiu que sua proposta fosse usar uma música da banda que estava no auge da popularidade à época.

“Inventaram que eu preferia algo do Guns N’ Roses, mas é falso. Estava brava com eles por terem se recusado a participar do filme ‘The Metal Years’, que fiz um ano antes. Hoje passou, mas não usaria nada deles à época.”

Queen, Guns N’ Roses e “Wayne’s World”

O próprio Mike Myers conta que era um fã do Queen desde a infância. Posteriormente, o ator apareceria no filme “Bohemian Rhapsody” interpretando Ray Foster, executivo da gravadora EMI que tentou convencer a banda a não lançar a música homônima como single por seu formato considerado anticomercial.

Mike revelou a Stephen Colbert, em 2018, que o estúdio queria que o Guns N’ Roses fosse usado nas filmagens. Porém, ele bateu o pé por não ter nenhuma relação afetiva com a música do grupo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Nas entrevistas de bastidores sobre o filme, ela própria falou que não entende o sucesso, só aceitou esse trabalho para ter dinheiro em terminar um documentário que queria lançar. Alias, até o Mike Myers não acha engraçado esse filme, e a irônia é que ele foi reconhecido sora dos Estados Unidos justamente por esse filme e Austin Powers.

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