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Hammerfall mantém fidelidade ao heavy tradicional em “Hammer of Dawn”

Décimo-segundo álbum da banda sueca não traz qualquer novidade, mas acerta ao evitar armadilhas e autocópias

O Hammerfall possui méritos inquestionáveis para uma banda de power/classic metal. Mesmo sabendo que a Suécia, terra natal da banda, é mais receptiva ao estilo praticado por eles, ainda assim colocar 8 de 11 discos de estúdio no top 5 da parada é um grande feito. Mas não para por aí.

O quinteto conseguiu até mesmo mudar toda a abordagem de uma gravadora. Especializada nos subgêneros mais extremos, de onde os músicos da formação original saíram, a Nuclear Blast resolveu apostar na “brincadeira” e se deu tão bem que acabou ampliando seu cast e se tornando a maior companhia especializada no heavy em todo o mundo.

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Com essa folha corrida de serviços prestados, o grupo chega ao 12º trabalho de inéditas, agora pela Napalm Records e com edição nacional via Hellion Records, fiel à sua proposta. Em se tratando de um subgênero que já teve sua história contada e repassada – até mesmo pelo próprio Hammerfall –, é importante que o ouvinte esteja preparado para NÃO esperar qualquer tipo de novidade em “Hammer of Dawn”.

Posto isso, a banda até que se sai bem na missão de evitar armadilhas e não se tornar uma cópia de si mesmo, o que já aconteceu em alguns trabalhos anteriores.

Se não é algo realmente surpreendente, “Hammer of Dawn” consegue ao menos oferecer bons momentos, como nas variações rítmicas de “No Son of Odin”, melhor faixa do play. A base cavalgada de “Too Old to Die Young” e a dobradinha de encerramento com “State of the W.I.L.D.” e “No Mercy” garantem o deleite para os admiradores com seus arranjos apoteóticos.

A pisada feia na bola fica para “Venerate Me”. E por um simples motivo: você não consegue o privilégio de ter King Diamond no seu disco e o utiliza de maneira tão discreta. Se não tivesse sido creditado, ninguém notaria sua presença. Erro crasso. E aquele “nananana” em “Reveries” também não precisava. Mesmo assim, entre prós e contras, o saldo final é positivo e deve manter o Hammerfall no topo em seus domínios. 

Ouça “Hammer of Dawn” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

O single está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Hammerfall – “Hammer of Dawn”

  1. Brotherhood
  2. Hammer of Dawn
  3. No Son of Odin
  4. Venerate Me
  5. Reveries
  6. Too Old to Die Young
  7. Not Today
  8. Live Free or Die
  9. State of the W.I.L.D.
  10. No Mercy

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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