Wolfgang Van Halen foi um dos músicos que mais sofreu hate virtual nos últimos anos em todo o mundo do rock. Afinal de contas, ele ocupou entre 2006 e 2020 o lugar de baixista na banda de seu pai e seu tio, posto que pertenceu a Michael Anthony por mais de três décadas.
O que poucos sabem é que, não fosse a oportunidade de tocar com o filho, dificilmente o saudoso Eddie Van Halen teria aceitado retomar o grupo em seus últimos anos. A informação foi confirmada por Valerie Bertinelli, ex-esposa do guitarrista e mãe do baixista.
“Desde que Wolfie começou a mostrar aptidão musical, Eddie cultivou a ideia. Era tudo que ele queria. Foi por isso que os fãs tiveram as últimas três turnês do Van Halen, além do disco final.”
Tio concorda
Pat, irmão de Valerie e tio de Wolfgang, acompanhou o grupo como tour manager de 2007 até o final. Ele corrobora com a ideia, ressaltando a relação de cumplicidade entre pai e filho.
“Wolf era a única pessoa que conseguia entrar na cabeça de Ed e fazê-lo pensar nas coisas. Houve um show em que se recusou a segurar a mão do pai para a saudação final à plateia porque Eddie estava muito embriagado. Bastou esse gesto para ele aceitar ir para a rehab e largar o álcool de vez.”
Wolfgang Van Halen, o historiador
A autoridade de Wolfgang é reconhecida também por John Shanks. O músico de apoio do Bon Jovi produziu “A Different Kind of Truth”, último álbum do Van Halen. E creditou o resgate de composições antigas ao baixista.
“Wolfie é o historiador do catálogo da banda. Ele sabia onde encontrar as pérolas perdidas, dizia: ‘pai, você sabe o que as pessoas desejam escutar’.”
O último álbum do Van Halen
Lançado em 7 de fevereiro de 2012, “A Different Kind of Truth” entrou no top 10 em doze paradas mundiais. Ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e Canadá.
Atualmente, Wolfgang comanda o Mammoth WVH. O trabalho de estreia, no qual compôs todas as músicas, cantou e tocou todos os instrumentos, alcançou o número 12 na parada americana.
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