O Shaman revelou os primeiros detalhes de seu novo álbum de estúdio. Intitulado “Rescue”, o disco é o primeiro com Alírio Netto, vocalista que ocupa a vaga deixada por Andre Matos, falecido em 2019.
Em uma transmissão ao vivo no YouTube, Alírio Netto, o guitarrista Hugo Mariutti, o baixista Luis Mariutti, o baterista Ricardo Confessori e o tecladista Fábio Ribeiro revelaram o título do trabalho e divulgaram um trecho de uma música. Na ocasião, eles também anunciaram a pré-venda do box set do álbum, que será aberta às 12h desta sexta-feira (12).
O box apresenta itens como CD, DVD com documentário que narra o processo de gravação, palhetas, camiseta, pôster, adesivo, uma garrafa de vinho tinto seco, entre outros itens.
Ouça o trecho de uma das músicas do álbum a seguir e confira detalhes a respeito do box set.
“Rescue” teve ainda sua capa divulgada, com assinatura de Carlos Fides (Evergrey, Edu Falaschi, Almah, Semblant). Os músicos também confirmaram a participação do violinista Marcus Viana no trabalho.
A transmissão ao vivo pode ser conferida abaixo.
Sobre “Rescue”, o novo álbum do Shaman
Gravado em vários estúdios de São Paulo e produzido de maneira remota na Alemanha por Sascha Paeth, “Rescue” será o primeiro álbum do Shaman com o vocalista Alírio Netto ao lado de Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo), Ricardo Confessori (bateria) e Fábio Ribeiro (teclado).
No total, “Rescue” é o quinto álbum de estúdio do Shaman. Os dois primeiros, “Ritual” (2001) e “Reason” (2005), foram gravados por Andre Matos no vocal, junto dos irmãos Mariutti, Confessori e Ribeiro. Os seguintes, “Immortal” (2007) e “Origins” (2010), trazem apenas Ricardo da formação anterior, sendo acompanhado de Thiago Bianchi (voz), Léo Mancini (guitarra), Fernando Quesada (baixo) e Junior Carelli (teclados).
Em entrevista exclusiva a IgorMiranda.com.br, que será disponibilizada na íntegra em breve, Alírio Netto contou um pouco sobre o trabalho.
“O disco está f*da. Acho que esse disco vai fazer história. Estou muito orgulhoso. Tem toda a essência do Shaman com o meu jeito de cantar. Soa moderno e soa Shaman ao mesmo tempo. Não consigo descrever, porque saiu de uma maneira tão natural, foi saindo.”
Ainda durante o bate-papo, o vocalista refletiu sobre as temáticas das letras e do tom geral do álbum.
“Não é um disco dark, apesar do luto (pela morte de Andre Matos). Tomei muito cuidado com as letras, pois todas elas precisam de um tempo de maturação. Escrevi, reescrevi, conversei com os outros membros sobre a abordagem. Sascha me deu muita liberdade e fomos até chegar nessas letras. Gosto de fazer letras que possam ser usadas no dia-a-dia das pessoas. Há várias homenagens ao Andre e há o olhar positivo, visando o futuro do Shaman.”