Por que bandas deveriam mudar seus repertórios a cada show, segundo Lars Ulrich

Baterista do Metallica defende dinamismo em apresentações ao vivo para que músicos não se acomodem

O Metallica tem a característica de apresentar shows com diferentes setlists de tempos em tempos. A prática é defendida pelo baterista e um dos líderes da banda, Lars Ulrich.

Em entrevista ao Eddie Trunk Podcast, transcrita pelo Ultimate Classic Rock, o músico destacou que outras bandas deveriam fazer o mesmo, evitando que as apresentações sejam feitas no piloto automático.

“Há cerca de 50 ou 60 canções, mais ou menos, que temos tocado durante a maior parte dos últimos 15 anos e podemos resgatar. Não necessariamente a qualquer momento, mas não é como começar do zero, elas estão sempre ali.

Recentemente fizemos dois shows no mesmo festival em alguns finais de semana, promovendo o desafio de não se repetir de uma noite para a outra. Conseguimos e foi muito divertido, embora difícil.”

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Lars Ulrich, Metallica e… Deep Purple?

A proposta teve uma inspiração muito próxima do coração de Lars Ulrich, que se inspirou em uma de suas bandas preferidas.

“Você pega um show da era clássica do Deep Purple e vê Ritchie Blackmore solando até não querer mais. De repente, ele olha para Ian Paice e pulam para o terceiro refrão. Isso gera uma grande impulsividade, espontaneidade, uma energia momentânea gigantesca.”

O Metallica fará mais alguns shows pelos Estados Unidos entre novembro e dezembro de 2021. Depois, a banda tem agenda para a Europa a partir da metade do ano que vem. Os shows na América do Sul, adiados por conta da pandemia, acontecem um pouco antes, em maio.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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