Lançado pelo Kiss em 1976, “Destroyer” acrescentou novos elementos à sonoridade clássica da banda – cortesia da parceria com o produtor Bob Ezrin – e se tornou um dos discos referenciais de sua carreira. Porém, o título usado para o quarto álbum de estúdio do grupo quase foi outro: “Dynasty”.
Gene Simmons, baixista e vocalista da banda, revelou a curiosidade no texto de apoio de um recente relançamento de “Destroyer”, que celebra os 45 anos do álbum. Conforme transcrito pelo site Ultimate Classic Rock, o músico contou que um funcionário deu a ideia para o nome definitivo do disco.
“Howard Marks, que cuidava das nossas finanças, foi ao estúdio quando estávamos tentando encontrar um título. Disse que seu filho tinha escutado a conversa e sugeriu ‘Destroyer’. Olhamos uns para os outros e concluímos ser uma boa.”
Até então, a ideia de Simmons era chamar o trabalho de “Dynasty”. O título acabou sendo usado três anos depois, no sétimo trabalho de estúdio do Kiss, quando a formação original já estava se esfacelando.
“Lembro-me de querer chamá-lo de Dynasty, que usamos mais tarde. Era uma referência à Dinastia Ming, a última a governar China. Também havia um programa de TV com o nome, mas não sabia à época.”
Apesar do clima conturbado em sua produção, “Dynasty” ainda conseguiu um hit gigante com sua música de abertura e primeiro single, “I Was Made For Lovin’ You”. “Destroyer”, por sua vez, é carregado de clássicos como “Detroit Rock City”, “Beth”, “God of Thunder” e “Shout it Out Loud”.